Indústria de equipamentos para controle de fluidos utiliza material anticorrosivo, o que colabora com a sustentabilidade na extração de minérios
Após as tragédias ambientais vivenciadas pelo Brasil, a sociedade está atenta a todo tipo de contaminação do solo e da água. E o setor de mineração tem conseguido se modernizar para dar essa resposta. Se antes o mais comum era usar o sistema de grandes barragens, hoje a prioridade é fazer a condução desses rejeitos, e ela depende de sistemas e equipamentos próprios para isso. Com a modernização do setor, cresce a demanda por equipamentos tecnologicamente superiores. Leia também: 250 vagas de emprego na empresa de mineração Terra Brasil Minerals.
Trata-se de um setor responsável por 2,5% do PIB nacional, que gera mais de R$ 50 bilhões em arrecadação e royalties ao ano e cerca de 3 milhões de empregos diretos e indiretos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Para efetivar o Programa Mineração e Desenvolvimento, que irá atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento da mineração até 2023, são necessárias novas tecnologias.
“Mesmo com o novo sistema, que submete os rejeitos a processos de secagem, é preciso conduzir esse material ao seu destino sem riscos de contaminação”, explica o engenheiro elétrico e gerente geral de vendas para a área industrial da GEMÜ, Mateus Souza. Para isso, válvulas e outros equipamentos de medição e controle de fluidos promovem a segurança ambiental. Projetados para suportar a abrasividade dos compostos decorrentes da extração de minérios, eles impedem vazamentos.
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Como tratar rejeitos de minérios de forma segura
No processo da mineração, as válvulas são aplicadas em “filtro prensa”, equipamento usado em processos de separação entre sólidos e líquidos, pelo acionamento por pressão. O método consiste em pressurizar a lama de rejeito em filtros que separam toda a água do material sólido para tratamento e liberação de um resíduo seco e sólido. “O correto armazenamento desses rejeitos é necessário a fim de evitar danos ambientais”, explica o engenheiro.
Um detalhe importante é que a lama de rejeito, composta por restos de minério, areia e água é corrosiva, e requer equipamentos em material resistente a ela.
“Infelizmente, é muito comum ter problema de acidentes devido à má escolha do produto, por isso é importante que se tenha predisposição inicial de fazer a escolha correta”, lembra Souza.
Com a tecnologia correta, é possível avançar no processo de recuperação do solo e na sustentabilidade de todas as cadeias produtivas.
Sobre a GEMÜ – A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e completa 40 anos em 2021, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, fertilizantes e setor automobilístico, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação. Mais informações: https://www.gemu-group.com/pt_BR/