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Sérgio Sacani revela que Brasil descobriu reserva de petróleo que é o dobro do pré-sal e pode render até 5,6 bilhões de barris de óleo; descoberta faz a alegria da Petrobras

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/01/2025 às 22:48
Descubra como a nova reserva de petróleo, o dobro do pré-sal, pode transformar o Brasil e garantir seu futuro energético.
Descubra como a nova reserva de petróleo, o dobro do pré-sal, pode transformar o Brasil e garantir seu futuro energético.

Uma descoberta na Margem Equatorial, com potencial de até 5,6 bilhões de barris de petróleo, promete revolucionar o setor energético do Brasil. Sérgio Sacani destaca os impactos econômicos e estratégicos, enquanto a Petrobras investe em sustentabilidade e transição energética. Será que o país está pronto para aproveitar essa riqueza e enfrentar os desafios ambientais?

No vasto oceano que banha o litoral brasileiro, uma descoberta que promete transformar o futuro energético do país está gerando expectativa e entusiasmo.

Uma reserva de petróleo na Margem Equatorial, com potencial de até 5,6 bilhões de barris, surge como um divisor de águas para a economia e a segurança energética nacional.

Segundo o renomado geólogo e youtuber Sérgio Sacani, essa reserva, localizada ao longo da Margem Equatorial, tem potencial para ser o dobro do pré-sal — um marco histórico na produção brasileira de petróleo.

Em entrevista ao Irmãos Dias Podcast, Sacani explicou que essa descoberta não só pode garantir o abastecimento do mercado interno, mas também trazer impactos significativos para a economia regional.

“Todo campo de petróleo tem uma curva de produção, um pico, e depois começa a cair. O pré-sal deve entrar em depressão em 2027. Se não encontrarmos nada e não começarmos a produzir, teremos que importar petróleo, e o preço pode disparar”, afirmou Sacani.

A Margem Equatorial e sua importância estratégica

A Margem Equatorial, localizada entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá, é considerada a nova fronteira exploratória do Brasil.

A Petrobras está investindo fortemente na região, com um plano de negócios de US$ 3,1 bilhões até 2028.

Esses recursos serão usados para pesquisas e perfurações que, se bem-sucedidas, podem adicionar até 37% às reservas nacionais de petróleo, atualmente estimadas em 14,8 bilhões de barris.

Estudos internos indicam que apenas o bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, pode conter o volume anunciado de 5,6 bilhões de barris.

Além disso, dados de janeiro de 2025 revelam que a Petrobras aumentou o investimento em tecnologia de ponta para reduzir os riscos ambientais das perfurações na região, incluindo o uso de sensores avançados para monitoramento de ecossistemas sensíveis.

Contudo, a exploração depende de licenças ambientais, uma vez que a área é considerada sensível, devido à proximidade com a foz do Rio Amazonas.

Em 2024, o Ibama autorizou perfurações em blocos da Bacia Potiguar, mas a liberação do FZA-M-59 ainda enfrenta resistências.

A estatal também anunciou em janeiro de 2025 a criação de uma força-tarefa para acelerar a obtenção das licenças necessárias, com foco em um diálogo mais transparente com comunidades locais e organizações ambientais.

A Margem Equatorial, localizada entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá, é considerada a nova fronteira exploratória do Brasil.

A Petrobras está investindo fortemente na região, com um plano de negócios de US$ 3,1 bilhões até 2028.

Esses recursos serão usados para pesquisas e perfurações que, se bem-sucedidas, podem adicionar até 37% às reservas nacionais de petróleo, atualmente estimadas em 14,8 bilhões de barris.

Estudos internos indicam que apenas o bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, pode conter o volume anunciado de 5,6 bilhões de barris.

Contudo, a exploração depende de licenças ambientais, uma vez que a área é considerada sensível, devido à proximidade com a foz do Rio Amazonas.

Em 2024, o Ibama autorizou perfurações em blocos da Bacia Potiguar, mas a liberação do FZA-M-59 ainda enfrenta resistências.

Sérgio Sacani deu uma aula completa sobre a produção de petróleo no Brasil – IRMÃOS PODCAST

Impactos econômicos e ambientais

Sérgio Sacani também destacou o impacto econômico que a Margem Equatorial pode trazer para o Brasil.

Ele comparou os resultados obtidos por países vizinhos, como Guiana e Suriname, que viram seus PIBs crescerem exponencialmente após descobertas semelhantes.

“O PIB da Guiana aumentou 62% em 2024 devido ao petróleo, e o do Suriname cresceu mais de 40%. Temos uma grande oportunidade na frente do estado do Amapá, mas é um desafio por ser próximo da foz do Rio Amazonas”, pontuou.

Por outro lado, a exploração na região enfrenta críticas de ambientalistas, que alertam para os impactos ambientais na foz do Rio Amazonas, um dos ecossistemas mais ricos e sensíveis do mundo.

As preocupações incluem possíveis vazamentos de petróleo e a interferência em habitats marinhos cruciais para espécies ameaçadas.

Para enfrentar essas questões, a Petrobras anunciou medidas como a construção de dois Centros de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), que estarão operacionais em 2025, e a utilização de tecnologia avançada para monitoramento ambiental em tempo real.

Além disso, a estatal intensificou o diálogo com organizações não governamentais e comunidades locais para minimizar os impactos socioambientais.

A proximidade com ecossistemas marinhos sensíveis e a biodiversidade da foz do Rio Amazonas exigem medidas rigorosas de mitigação.

Como parte dessas exigências, a Petrobras anunciou em dezembro de 2024 a construção de dois Centros de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), que devem ser inaugurados em 2025 nos estados do Pará e do Amapá.

Transição energética e futuro do Brasil

A nova reserva não representa apenas uma oportunidade econômica, mas também um pilar na transição para uma economia mais verde.

A Petrobras já anunciou planos de investir parte das receitas obtidas com essa exploração em projetos de captura de carbono e no desenvolvimento de tecnologias para energias renováveis, como eólica offshore e solar.

Em 2025, a estatal inaugurou um programa piloto para reaproveitamento de plataformas desativadas, transformando-as em bases para instalação de turbinas eólicas, uma iniciativa pioneira na América Latina.

Apesar de o petróleo continuar sendo uma das principais fontes de energia, a exploração também pode financiar o desenvolvimento de fontes renováveis.

A Petrobras planeja investir parte dos lucros obtidos na Margem Equatorial em projetos de captura e armazenamento de carbono, bem como em energias eólica e solar.

Essas iniciativas buscam alinhar os objetivos da estatal com compromissos globais de redução de emissões.

Margem Equatorial tem potencial para revolucionar o setor energético brasileiro

A descoberta na Margem Equatorial tem potencial para revolucionar o setor energético brasileiro, mas exige planejamento e responsabilidade.

O equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade será fundamental para que o Brasil aproveite essa riqueza sem comprometer seu meio ambiente.

Sérgio Sacani sintetiza essa visão ao afirmar: “Essa descoberta é uma chance única de liderarmos a produção de energia com responsabilidade, garantindo um futuro mais próspero para as próximas gerações.”

E você, acredita que o Brasil está pronto para lidar com esse desafio e aproveitar ao máximo a nova reserva? Deixe sua opinião nos comentários!

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Luiz
Luiz
07/01/2025 03:55

O Petrobras e seus parceiros estão super prontos para a utilização dessa riqueza e prol do Brasil e seu povo . O Brasil e que pode não esta .

Mauro Rocha
Mauro Rocha
07/01/2025 09:33

Agora devia focar em criar refinarias pra parar de depender de importação e começar à exportar.

Eden
Eden
Em resposta a  Mauro Rocha
07/01/2025 11:01

Só houve corrupção e erros com a proposta até agora de REFINARIAS, governos corruptos ou incompetentes. Tem é que baixar o preço dos combustíveis como em outros países que consomem muito menos do que produzem

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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