A correia dentada banhada a óleo, componente que substituiu as antigas correias secas em modelos como Chevrolet Onix, Tracker e Montana, já foi vista como uma inovação tecnológica promissora.
Porém, com relatos de problemas e custos de manutenção elevados, a reputação da peça acabou manchada. Agora, a General Motors (GM) aposta alto para mudar essa narrativa: a montadora anunciou uma garantia ampliada para impressionantes 240 mil quilômetros, sem limite de tempo.
Com essa medida, a Chevrolet tenta transformar um motivo de críticas em um símbolo de confiança e durabilidade.
De acordo com informações obtidas pela revista Quatro Rodas e confirmadas pela General Motors do Brasil, a nova garantia se aplica a veículos fabricados a partir de 2020, sejam eles novos ou usados.
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A correia dentada agora tem cobertura total por até 240 mil quilômetros, exatamente o período recomendado no manual do proprietário para sua substituição.
Antes, o prazo da garantia era limitado a 100 mil quilômetros ou três anos de uso, o que ocorresse primeiro.
Essa mudança expressiva é um esforço da Chevrolet para mostrar que confia plenamente em sua tecnologia, ao mesmo tempo em que busca atrair novos clientes.
Mas a garantia não vem sem condições. Para que os proprietários possam usufruir do benefício, é necessário cumprir rigorosamente o plano de manutenções exigido pela marca.
Isso inclui realizar todas as revisões nas concessionárias autorizadas e utilizar o lubrificante Dexos 1 GEN 3, um óleo especialmente desenvolvido para proteger a correia dentada banhada a óleo.
Por que a correia banhada a óleo gera tanta polêmica?
Introduzida como uma evolução das correias tradicionais, a versão banhada a óleo é conhecida por oferecer vantagens importantes, como maior durabilidade, menor ruído e redução no consumo de combustível.
No entanto, o componente também apresentou desafios desde sua implementação.
Um dos principais problemas relatados por consumidores envolve o desgaste prematuro da peça, que em alguns casos ocorreu bem antes do prazo de substituição recomendado.
Essas falhas geralmente resultam em reparos caros, alimentando críticas sobre a confiabilidade da tecnologia.
Além disso, muitos proprietários reclamaram da dependência de revisões em concessionárias e do custo elevado do lubrificante específico.
Esses fatores contribuíram para a má fama do componente e levaram a uma percepção de que ele seria mais problemático do que benéfico.
O que torna a garantia ampliada relevante?
A decisão de estender a garantia não é apenas uma resposta às críticas, mas também uma forma de a Chevrolet demonstrar confiança em sua tecnologia.
Cobrir um período tão longo, sem impor limite de tempo, é uma abordagem ousada que poucas montadoras se arriscam a adotar.
Para a Chevrolet, essa medida pode se traduzir em benefícios duplos: melhorar a imagem da marca e reduzir a desconfiança dos consumidores.
Conforme destacou a GM, o objetivo principal é mostrar que os problemas relatados anteriormente não representam falhas sistêmicas, mas sim casos isolados que podem ter sido causados por manutenções inadequadas ou o uso de lubrificantes não recomendados.
O impacto no mercado brasileiro
O mercado automotivo no Brasil é conhecido por sua competitividade acirrada e pelo perfil exigente dos consumidores, que buscam veículos duráveis, econômicos e com baixa necessidade de manutenção.
Nesse contexto, a decisão da Chevrolet de ampliar a garantia pode influenciar significativamente as escolhas dos consumidores.
Ao oferecer uma cobertura mais longa, a marca se posiciona como uma opção confiável para quem busca segurança e tranquilidade.
Além disso, essa iniciativa pode pressionar outras montadoras a revisarem suas políticas de garantia, especialmente para componentes considerados críticos.
Essa movimentação pode beneficiar diretamente os consumidores, ao elevar o padrão de qualidade e serviço oferecido pelas marcas.
Tecnologia de ponta da Chevrolet ou aposta arriscada?
Apesar da confiança demonstrada pela Chevrolet, a correia dentada banhada a óleo ainda é vista com ceticismo por parte dos especialistas.
Embora sua durabilidade teórica seja maior do que a das correias tradicionais, sua sensibilidade a condições adversas, como o uso de óleos inadequados ou falta de manutenção, levanta dúvidas sobre sua viabilidade a longo prazo.
Por outro lado, a Chevrolet defende que, quando utilizada corretamente, a peça oferece benefícios que superam suas desvantagens.
A montadora aposta na conscientização dos consumidores para garantir que a tecnologia seja utilizada da forma correta, reduzindo os riscos de falha.
Conscientização como estratégia
Além da garantia ampliada, a Chevrolet tem investido em campanhas educativas para orientar os proprietários sobre a importância de seguir as recomendações do manual do veículo.
Essas ações incluem materiais explicativos, vídeos informativos e treinamentos para as equipes das concessionárias, com o objetivo de garantir que os consumidores entendam a importância de utilizar o lubrificante correto e realizar as revisões dentro dos prazos estipulados.
Um modelo para o futuro?
Se a estratégia da Chevrolet for bem-sucedida, ela pode se tornar um modelo a ser seguido por outras montadoras no Brasil e no mundo.
Garantias mais longas e foco na educação do consumidor podem ser diferenciais importantes em um mercado cada vez mais competitivo.
Por outro lado, se os problemas persistirem, a marca corre o risco de prejudicar ainda mais sua imagem, especialmente entre consumidores mais exigentes.
A relação custo-benefício da manutenção
Outro aspecto importante dessa discussão é o impacto financeiro para os proprietários.
Embora o custo inicial de manutenção seja maior devido à exigência de revisões em concessionárias e do uso de lubrificante específico, a Chevrolet argumenta que a durabilidade ampliada da correia compensa esse investimento ao longo do tempo.
No entanto, resta saber se essa percepção será compartilhada pelos consumidores, especialmente aqueles que tiveram experiências negativas com a tecnologia no passado.
Será a nova garantia o suficiente para mudar a opinião pública?
Com a ampliação da garantia para 240 mil quilômetros, a Chevrolet dá um passo ousado para reconquistar a confiança de seus clientes.
Mas a pergunta que permanece é: será que essa medida será suficiente para acabar com as críticas e consolidar a reputação da correia dentada banhada a óleo como uma tecnologia confiável?
Com o mercado atento e consumidores exigentes, a resposta a essa pergunta será decisiva para o futuro da Chevrolet no Brasil.
Veículo com motor de correia dentada banhada a óleo nunca vai prestar! Erro péssimo de projeto das montadoras, nada melhor que a correia de corrente que seria o certo na montagem dos motores.
Sou técnico automotivo, formado pela cimatec ,Salvador Bahia, atuo na área de manutenção automotiva e vi que ao trocar óleo do motor onix plus e fazer remoção do cárter ,fica meio litro de óleo sem ser drenado.Isto não complica já que estou colocando óleo novo sobre meio litro de óleo jà contaminado?
Sempre tem um porém kkkkkk . Aí o cara tem que pagar uma fortuna para fazer manutenção com eles. Vcs acham que eles já não fizeram as contas para dar essa garantia. Vai querer igual só que agora eles vão rapar o bolso dos compradores para manutenção forçada do carros que quebrarem. Acha que todo mundo é troca.
Fim do problema? Traz os motores com corrente de comando que equipa os motores do México
No México é com corrente de comando, despejam lixo para os brasileiros
A Chevrolet quer tampar o sol com peneira 3 cilindro da montadora e ruim
ela jogou nessa da garantia pra sair da saia justa quem comprou a primeira vez jamais compra a segunda