Uma árvore rara, considerada extinta por cientistas, foi redescoberta e se tornou a espécie mais protegida do mundo. Conheça essa sobrevivente jurássica e entenda sua importância para a biodiversidade!
Escondida nos profundos cânions do Parque Nacional Wollemi, na Austrália, uma árvore extremamente rara e antiga desafiou todas as expectativas ao ser encontrada viva em 1994.
O pinheiro Wollemi (Wollemia nobilis), uma conífera pertencente à família Araucariaceae, era considerado extinto há milhões de anos.
Sua descoberta, feita por acaso pelo explorador David Noble, reescreveu a história botânica e colocou essa espécie no centro de um dos mais intensos esforços de conservação do mundo.
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Com menos de 100 exemplares encontrados em seu habitat natural, o pinheiro Wollemi tornou-se um símbolo da fragilidade e resiliência da vida na Terra.
Desde então, medidas rigorosas de proteção têm sido implementadas para garantir sua sobrevivência, com acesso controlado e estratégias rigorosas de biossegurança foram colocadas em prática.
Um fóssil vivo
O pinheiro Wollemi é descrito por cientistas como o “equivalente botânico de encontrar um pequeno dinossauro ainda vivo“.
Sua história evolutiva remonta a mais de 200 milhões de anos, tornando-o uma espécie relíquia da era dos dinossauros.
Essa longevidade extrema sugere uma incrível capacidade de adaptação, mas também destaca sua vulnerabilidade a mudanças ambientais bruscas.
A árvore possui características únicas, como uma casca nodosa e folhagem semelhante à de samambaias, que ajudam a diferenciá-la de outras coníferas modernas.
Estudos genéticos confirmaram que se trata de um gênero completamente novo, aumentando seu valor para a pesquisa botânica e evolutiva.
Esforços de conservação
Dado o número extremamente reduzido de exemplares na natureza, cientistas e conservacionistas desenvolveram estratégias para proteger a espécie.
A localização exata dos últimos pinheiros Wollemi na natureza é mantida em segredo, e apenas pesquisadores autorizados têm permissão para acessá-la.
Além disso, visitantes devem passar por rigorosos processos de descontaminação para evitar a introdução de patógenos mortais, como o Phytophthora cinnamomi, um fungo que pode dizimar populações inteiras de plantas.
Durante os incêndios florestais de 2019-2020 na Austrália, uma operação de emergência foi conduzida para proteger a população selvagem da árvore.
Helicópteros foram usados para despejar água e retardantes de chama, enquanto equipes terrestres criaram barreiras para impedir a propagação do fogo. Graças a essas medidas, a maioria dos exemplares sobreviveu, mas a ameaça permanece constante.
Um futuro promissor
Com o objetivo de reduzir o risco de extinção, mudas de pinheiro Wollemi foram cultivadas em jardins botânicos e coleções privadas ao redor do mundo.
A propagação comercial da espécie teve início em 2005, permitindo que indivíduos interessados adquirissem mudas e contribuíssem para sua preservação.
Embora essa iniciativa tenha encerrado oficialmente em 2010, muitas árvores jovens ainda estão sendo cultivadas.
O pinheiro Wollemi também se tornou um símbolo de diplomacia e conservação. Espécimes foram plantados em locais icônicos como o Royal Botanic Gardens em Sydney e o Kew Gardens em Londres, servindo como um lembrete da importância de preservar as espécies ameaçadas.
A descoberta do pinheiro Wollemi foi um marco para a ciência e a conservação ambiental. Essa espécie pré-histórica, uma sobrevivente da era dos dinossauros, continua enfrentando desafios significativos, mas os esforços para protegê-la dão esperança para sua continuidade.
A existência do pinheiro Wollemi nos lembra da imensa diversidade biológica que ainda pode estar escondida nos ecossistemas do planeta e da responsabilidade humana em garantir que essas espécies não desapareçam.
Ao apoiar iniciativas de conservação e aumentar a consciência sobre a importância da biodiversidade, cada pessoa pode contribuir para um futuro onde relíquias naturais como essa possam continuar a prosperar.
Com informações de Forbes.
Lindos seres vivos! Preciosidades! Lhes devemos dignidade, proteção à sua sobrevivência. E amor!
Matéria mal escrita, cadê as fotos da árvore?
Faltou a foto da árvore. Se for esta que aparece tem mato dela aqui na praia de Tramandaí RS.