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Próximos leilões demandarão 35 sondas, 50 FPSO’s e 270 barcos de apoio

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 06/06/2019 às 17:41

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Barcos de apoio
leilões causam demanda de barcos de apoio e sondas

Estudo realizado pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro foi apresentado durante a feira Nor-Shipping 2019, em Oslo, na Noruega.

levantamento realizado pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Lucas Tristão, aponta para um cenário bem otimista para a indústria naval nacional, após 5 anos de crise.
A principal razão desta onda de otimismo, Segundo o secretário, são os leilões que acontecerão a partir deste ano.

O estuda aponta para uma necessidade até o ano de 2030 de 270 novas embarcações para apoiar atividades de Exploração e Produção.
O acréscimo de embarcações foi baseado em um cenário com 35 sondas flutuantes e 50 FPSOs no país e seriam 200 para auxiliar cerca de 50 FPSOs e 70 para apoiar uma frota projetada de 35 sondas flutuantes.

O cenário para o estado do Rio de Janeiro é bem grandioso, pois só ele absorverá cerca de 70% do crescimento da frota de unidades offshore no país: 24 sondas, 35 FPSOs e 189 embarcações de apoio offshore.
O ministro de Minas e Energia já havia declarado tal necessidade em função dos leilões. Em recente reunião com uma comitiva de Angra dos Reis ele chegou a declarar a demanda para 20 FPSOs e que já é hora do mercado se preparar.

Hoje estão previstos três rodadas de licitação de blocos exploratórios, a 16ª de concessões, a 6ª de partilha da produção e o leilão do excedente da cessão onerosa.
Muito embora o governo estude o adiamento de um dos leilões previstos para acontecer este ano, o adiamento para o ano que vem não deve alterar o estudo de Lucas tristão.

O calendário do governo federal prevê, ainda, a realização de dois leilões de partilha e dois de concessões entre 2020 e 2021.

A frota atual atuando no Brasil

A frota de apoio marítimo no Brasil é composta por cerca de 370 embarcações, sendo 177 PSVs/OSRVs, 70 LHs/SVs,48 AHTSs, 25 Crew/FSVs, 16 PLSVs, 12 RSVs, 8 MPSVs, 5 DSVs, 3 WSVs, 2 WIVs e um Flotel. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) para o mês de março.

De acordo com a ANP, há 144 unidades estacionárias de produção (UEPs) no país em operação. Dentre elas estão 80 plataformas fixas, 45 FPSOs, 14 semissubmersíveis, três FSOs, uma TLWP (Tension Leg Wet Platform) e um FPU (Flotating Production Unit).

Segundo dados da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil (DPCMar), havia 39 sondas em águas brasileiras em maio deste ano, sendo 18 semissubmersíveis de perfuração e 15 navios-sonda, além de cinco autoelevatórias já descomissonadas. O número inclui unidades contratadas ou não.

Fonte: BE Petróleo

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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