Estudo realizado pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro foi apresentado durante a feira Nor-Shipping 2019, em Oslo, na Noruega.
levantamento realizado pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Lucas Tristão, aponta para um cenário bem otimista para a indústria naval nacional, após 5 anos de crise.
A principal razão desta onda de otimismo, Segundo o secretário, são os leilões que acontecerão a partir deste ano.
O estuda aponta para uma necessidade até o ano de 2030 de 270 novas embarcações para apoiar atividades de Exploração e Produção.
O acréscimo de embarcações foi baseado em um cenário com 35 sondas flutuantes e 50 FPSOs no país e seriam 200 para auxiliar cerca de 50 FPSOs e 70 para apoiar uma frota projetada de 35 sondas flutuantes.
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O cenário para o estado do Rio de Janeiro é bem grandioso, pois só ele absorverá cerca de 70% do crescimento da frota de unidades offshore no país: 24 sondas, 35 FPSOs e 189 embarcações de apoio offshore.
O ministro de Minas e Energia já havia declarado tal necessidade em função dos leilões. Em recente reunião com uma comitiva de Angra dos Reis ele chegou a declarar a demanda para 20 FPSOs e que já é hora do mercado se preparar.
Hoje estão previstos três rodadas de licitação de blocos exploratórios, a 16ª de concessões, a 6ª de partilha da produção e o leilão do excedente da cessão onerosa.
Muito embora o governo estude o adiamento de um dos leilões previstos para acontecer este ano, o adiamento para o ano que vem não deve alterar o estudo de Lucas tristão.
O calendário do governo federal prevê, ainda, a realização de dois leilões de partilha e dois de concessões entre 2020 e 2021.
A frota atual atuando no Brasil
A frota de apoio marítimo no Brasil é composta por cerca de 370 embarcações, sendo 177 PSVs/OSRVs, 70 LHs/SVs,48 AHTSs, 25 Crew/FSVs, 16 PLSVs, 12 RSVs, 8 MPSVs, 5 DSVs, 3 WSVs, 2 WIVs e um Flotel. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) para o mês de março.
De acordo com a ANP, há 144 unidades estacionárias de produção (UEPs) no país em operação. Dentre elas estão 80 plataformas fixas, 45 FPSOs, 14 semissubmersíveis, três FSOs, uma TLWP (Tension Leg Wet Platform) e um FPU (Flotating Production Unit).
Segundo dados da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil (DPCMar), havia 39 sondas em águas brasileiras em maio deste ano, sendo 18 semissubmersíveis de perfuração e 15 navios-sonda, além de cinco autoelevatórias já descomissonadas. O número inclui unidades contratadas ou não.
Fonte: BE Petróleo