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Por meio do Programa RenovaBio, BNDES aprova financiamento de R$ 140 milhões em créditos para a FS Bioenergia e Alcoeste na expansão da produção de etanol em São Paulo e Mato Grosso

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 10/03/2023 às 16:23
O BNDES liberou R$ 100 milhões para a FS Bioenergia, no Mato Grosso, e outros R$ 40 milhões para a Alcoeste, em São Paulo. Por meio do Programa RenovaBio, o banco planeja estimular a expansão da produção de etanol em ambos os estados.
Fonte: FS Bioenergia

O BNDES liberou R$ 100 milhões para a FS Bioenergia, no Mato Grosso, e outros R$ 40 milhões para a Alcoeste, em São Paulo. Por meio do Programa RenovaBio, o banco planeja estimular a expansão da produção de etanol em ambos os estados.

Visando contribuir com o setor sucroenergético nacional nos próximos anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou na última sexta-feira, (03/03), R$ 140 milhões em financiamentos através do RenovaBio. As empresas FS Bioenergia e Alcoeste, localizadas no Mato Grosso e São Paulo, respectivamente, utilizarão o montante para expandir sua capacidade produtiva nas usinas de etanol em ambos os estados ao longo dos próximos meses.

FS Bioenergia e Alcoeste recebem financiamento milionário do programa RenovaBio do BNDES para investimentos em infraestrutura e produção de etanol

O BNDES vem buscando caminhos para apoiar o setor sucroenergético nacional de forma intensiva há alguns anos. Agora, por meio do RenovaBio, a empresa anunciou mais uma iniciativa importante para o segmento.

Foram liberados R$ 100 milhões em financiamento para a FS Bioenergia, empresa de produção de etanol localizada no Mato Grosso. Além disso, a companhia paulista Alcoeste recebeu R$ 40 milhões do banco para investimentos na cadeia produtiva do combustível.

O objetivo do crédito de financiamento é proporcionar os meios necessários para a expansão da capacidade produtiva de etanol nas usinas de ambos os estados ao longo dos próximos meses.

Com isso, o BNDES visa contribuir com toda a cadeia do setor sucroenergético nacional, impulsionando o segmento.

Esses são os primeiros financiamentos do novo RenovaBio, após as alterações realizadas pelo banco. Segundo as mudanças, o programa reduziu as taxas de juros em dezembro passado e passou adotar metas de redução de emissões de carbono de acordo com cada projeto.

Lançado em 2021 para apoiar o setor sucroenergético brasileiro, o programa do banco já liberou R$ 1 bilhão em financiamentos a uma carteira de 12 operações.

Com os novos créditos para a FS Bioenergia e a Alcoeste investirem em produção de etanol, a empresa pretende continuar apoiando o segmento em 2023.

Após liberação de crédito para a FS Bioenergia e Alcoeste, Banco Nacional projeta emissão de 3,4 milhões de créditos de descarbonização do RenovaBio em um ano

Além de impulsionar o segmento sucroenergético brasileiro, o BNDES também busca contribuir com a descarbonização da indústria nacional.

Com os R$ 140 milhões liberados para a FS Bioenergia e a Alcoeste, o banco espera emitir 3,4 milhões de créditos de descarbonização do RenovaBio em um período de um ano.

Isso representaria um crescimento de 13% em comparação aos números atuais. Cada CBIO equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida na produção de biocombustíveis.

Os créditos do RenovaBio do BNDES são totalmente ligados às iniciativas de sustentabilidade ESG atuais, contribuindo para a minimização dos impactos ambientais da indústria energética.

“O estímulo ao aumento da eficiência energético-ambiental na produção de biocombustíveis alinha-se ao compromisso do governo atual com uma efetiva agenda ambiental, retomando o RenovaBio como instrumento fundamental para a descarbonização da nossa matriz de combustíveis, gerando incentivos para quem oferta e garantindo maior previsibilidade para quem compra”, destacou Pietro Mendes, secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

Agora, a FS Bioenergia e a Alcoeste aproveitaram o incentivo do programa RenovaBio do BNDES para impulsionarem o setor de etanol nos estados do MT e SP.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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