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Petrobras Revoluciona o Setor de Energia com Reaproveitamento de Plataformas Offshore! Redução de Custos e Sustentabilidade na Indústria do Petróleo e Gás!

Publicado em 17/02/2025 às 15:39
Plataforma da Petrobras OFFSHORE PETRÓLEO
Plataforma fixa de Mexilhão operando na Bacia de Santos (Foto: André Motta de Souza/ Banco de Imagens Petrobras)

Petrobras aposta no reaproveitamento de plataformas offshore para cortar custos e impulsionar a sustentabilidade no setor de energia!

Desde 2023, a Petrobras tem intensificado seus estudos sobre reaproveitamento de plataformas offshore, pois busca tornar suas operações mais eficientes e sustentáveis. Como parte dessa estratégia, em outubro de 2024, a empresa assinou um protocolo de intenções com diversas instituições do setor energético para avançar nesse objetivo.

Além disso, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), essa abordagem pode reduzir em até 30% os custos de novas explorações e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos ambientais.

A reciclagem de plataformas de petróleo já se tornou uma prioridade dentro da economia circular no setor de energia. Devido a essa razão, relatórios da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgados em março de 2024, indicam que o setor offshore tem buscado cada vez mais soluções inovadoras para reutilizar estruturas e, assim, evitar a necessidade de novas construções.

Por fim, a Petrobras declarou em seu Plano Estratégico 2024-2028 que pretende ampliar o reaproveitamento dessas infraestruturas, tanto para otimizar custos, quanto para fortalecer sua responsabilidade ambiental.

Por que o reaproveitamento de plataformas offshore é essencial para o setor de energia?

Nos últimos anos, o conceito de reaproveitamento de plataformas offshore tem ganhado força no Brasil. Inicialmente, em 2022, a Petrobras deu os primeiros passos ao iniciar estudos para prolongar a vida útil dessas infraestruturas.

Desde então, a necessidade de buscar soluções inovadoras tornou-se evidente. De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2022, o Brasil possuía pelo menos 40 plataformas desativadas ou em processo de descomissionamento. Por isso, a estatal passou a investir fortemente na transformação dessas estruturas em ativos reaproveitáveis.

Além disso, em fevereiro de 2024, um estudo do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) destacou que a recuperação dessas plataformas pode reduzir a emissão de resíduos industriais em até 50%.

Para reforçar essa iniciativa, em abril de 2024, a Petrobras anunciou, durante uma coletiva de imprensa, que pretende implementar um plano piloto para reutilizar três plataformas até o final de 2025. Dessa forma, caso o projeto tenha sucesso, a empresa poderá expandir essa prática para outras unidades até 2030.

Redução de custos operacionais: a grande vantagem do reaproveitamento de plataformas

Sem dúvida, a questão financeira sempre representou um fator determinante para a indústria de petróleo e gás.

Conforme indicado por um relatório publicado pela Associação Brasileira das Empresas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás (ABEP), em setembro de 2023, os custos médios para construção de uma nova plataforma podem ultrapassar US$ 1,5 bilhão. Entretanto, a reutilização dessas estruturas pode reduzir esse valor em até 40%, tornando as operações muito mais rentáveis.

Nesse contexto, a Petrobras vem estudando essa alternativa desde 2023. Em consequência disso, em junho de 2024, a empresa anunciou um investimento inicial de R$ 2 bilhões para modernizar plataformas que já operaram em campos maduros.

Segundo a própria companhia, essa iniciativa pode antecipar o retorno financeiro de novos projetos, bem como aumentar a eficiência das operações. Além disso, a modernização das plataformas permitirá a incorporação de novas tecnologias, como automação industrial e inteligência artificial, elementos essenciais para otimizar o desempenho operacional.

Dessa maneira, em agosto de 2024, a Petrobras também iniciou parcerias com empresas internacionais para aprimorar sua tecnologia de reaproveitamento.

Atualmente, Shell Brasil e TotalEnergies, por exemplo, demonstram grande interesse em colaborar com a estatal brasileira para viabilizar novas técnicas de exploração e produção de petróleo a partir de estruturas já existentes.

Impactos ambientais e sustentabilidade no setor de petróleo e gás

Atualmente, a preocupação com o impacto ambiental das atividades de exploração de petróleo e gás tem crescido exponencialmente.

Por essa razão, em novembro de 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um relatório alertando sobre a necessidade de reduzir a emissão de carbono no setor energético. Em resposta a essa demanda, várias empresas, incluindo a Petrobras, passaram a investir em tecnologias sustentáveis.

Além disso, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em março de 2024, a reciclagem de plataformas offshore pode reduzir em até 70% a poluição causada pelo descarte inadequado dessas estruturas.

Ao mesmo tempo, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou, em julho de 2024, um estudo indicando que a reutilização de infraestruturas offshore pode ser essencial para alcançar as metas de descarbonização até 2050.

Portanto, a Petrobras e outras gigantes do setor veem essa abordagem como um passo crucial para alinhar suas operações com as exigências ambientais globais.

Conclusão: Petrobras na vanguarda da inovação e eficiência energética

Sem dúvida, ao longo dos últimos anos, a Petrobras tem demonstrado um compromisso crescente com inovação e sustentabilidade.

Desde 2023, a empresa vem implementando novas soluções de reaproveitamento de plataformas offshore, garantindo redução de custos operacionais e menor impacto ambiental.

Dessa forma, especialistas da Firjan e do IBP preveem que, até 2030, pelo menos 50% das plataformas desativadas no Brasil poderão ser reaproveitadas.

Por fim, ao investir nesse modelo, a Petrobras se posiciona como referência global, equilibrando desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental.

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Marcelo Ibrahim da Silva Simão

Engenheiro de Produção, pós graduado em gerenciamento de projetos e processos, com 10 anos de experiência em certificação, processos e gerenciamento de negócios. Grande interesse pelo setor de óleo e gás e energias renováveis.

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