Segunda edição do Programa Petrobras Socioambiental selecionou sete jovens, de 18 e 25 anos, para atuarem como agentes ambientais. Eles receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 900 mensais
A Petrobras informou em fato relevante, na sexta-feira (11/02), que renovou a parceria com a Associação dos Protetores do Mar para a execução da segunda fase do projeto Educ e para um investimento milionário nos próximos anos em ações de educação socioambiental, tais como qualificação de agentes ambientais (com idades entre 18 a 25 anos), implementação de coleta seletiva em domicílios voluntários, atividades de educação ambiental em escolas da região, entre outras, no entorno da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Barragem do Garrão e da Usina Termorio.
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De acordo com a Petrobras, o investimento no valor de R$ 3 milhões irá beneficiar as comunidades de Campo Elíseos, Saraiva, Bom Retiro, Parque Marilândia, Parque Império, Jardim Primavera, Saracuruna e Xerém, no Rio de Janeiro
A gigante do petróleo brasileiro quer promover o protagonismo comunitário para proposição de soluções aos problemas socioambientais identificados, sensibilizando adolescentes, jovens, lideranças, educadores e moradores. Além disso, o projeto da estatal desenvolve ações para conscientização em relação à segurança e ao risco do uso não autorizado de áreas da refinaria, evitando atitudes perigosas como soltar balões e queimar lixo nas áreas de passagem de dutos. “O objetivo é empoderar as comunidades, para que possam desempenhar papel ativo no seu próprio desenvolvimento socioeconômico”, afirma Rafaela Guedes Monteiro, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras.
Com apoio da Petrobras, Projeto Educ ensina a montar currículo, a como se comportar em uma entrevista, e auxilia, por meio de parcerias, no encaminhamento de vagas de emprego
A Petrobras apoia há três anos o Educ, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que formou jovens destas comunidades em agentes ambientais para atuarem como multiplicadores em suas regiões, visando a adoção de novos hábitos e práticas ambientais no dia a dia de suas comunidades. “Queremos que a educação seja ferramenta de mudança na vida destes jovens. Mostrar que podem ser protagonistas em casa e no bairro em que vivem, sendo multiplicadores de ideias e atitudes”, ressalta Flavio Rabelo, coordenador da segunda etapa do Educ. O projeto atua também na educação social, oferecendo oficinas para a iniciação no mercado de trabalho. Rabelo explica que são jovens sem perspectivas, e o projeto tenta mostrar que é possível mudar esta realidade e ensina, por exemplo, como montar um currículo, como se comportar em uma entrevista, e auxilia, por meio de parcerias, no encaminhamento de vagas de emprego.
Nesta nova etapa, o projeto será ampliado para mais três comunidades, além das já contemplados na fase inicial: Parque Império, Saracuruna e Xerém. Um novo diagnóstico será realizado e pretende, pautado nos resultados anteriores, identificar as novas demandas e acompanhar a evolução dos resultados das ações realizadas. “O diagnóstico será uma importante ferramenta de avaliação do desenvolvimento do projeto e das mudanças nessas comunidades nos últimos anos, inclusive sobre o impacto da pandemia nas famílias”, afirma Flavio. Além disso, para começar esta segunda edição, foi realizada a seleção de sete jovens, de 18 e 25 anos, para atuarem como agentes ambientais. Eles receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 900 mensais, com jornada semanal de 20 horas.
Outra atividade que será ampliada pelo projeto é a coleta seletiva comunitária. O projeto criou triciclos adaptados que percorrem as ruas coletando material reciclável. Além disso, ações para conscientização e recolhimento de lixo reciclável são realizadas nas escolas locais. Na primeira etapa do projeto, foi arrecadado mais de uma tonelada. O material recolhido foi doado a cooperativas de catadores de lixo da região.
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