Fenômeno cósmico incrível: quasar supera qualquer brilho conhecido, emitindo 500 trilhões de vezes mais luz que o Sol!
Você sabia que existe algo no cosmos tão brilhante que desafia a imaginação? Cientistas acabam de descobrir um quasar, chamado J059-4351, que brilha impressionantes 500 trilhões de vezes mais que o Sol!
O que é um quasar? Um quasar é um núcleo galáctico extremamente luminoso, alimentado por um buraco negro supermassivo em rápida acreção de matéria. Ele emite enormes quantidades de energia, frequentemente superando a luz de todas as estrelas da galáxia hospedeira, sendo visível a grandes distâncias no universo.
Localizado a 12 bilhões de anos-luz da Terra, este fenômeno cósmico é alimentado por um buraco negro supermassivo que está crescendo em uma velocidade recorde. É como se o universo estivesse nos mostrando sua maior obra de arte energética.
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O que torna esse quasar tão extraordinário?
Imagine um buraco negro devorando mais de 413 massas solares por ano, criando um espetáculo de luz e calor inimagináveis.
O disco de acreção ao redor deste buraco negro, que se estende por 15.000 vezes a distância entre o Sol e Netuno, aquece a temperaturas superiores a 10.000 graus Celsius, gerando ventos poderosos que varrem tudo ao seu redor. Segundo Christian Wolf, líder da pesquisa, este quasar é “o lugar mais violento que conhecemos no universo”.
Mas espere, tem mais! Este buraco negro é o maior “comediante cósmico” já visto, consumindo material a uma taxa de mais de uma massa solar por dia. Para termos ideia, se compararmos o crescimento desse buraco negro a uma maratona, ele estaria correndo a velocidade da luz!
Por que demoramos tanto para encontrá-lo?
Surpreendentemente, este quasar estava “escondido à vista de todos”. Apesar de ser incrivelmente brilhante, ele foi confundido com uma estrela comum quando apareceu pela primeira vez em imagens capturadas em 1980.
Como isso aconteceu? Algoritmos de aprendizado de máquina, treinados para identificar quasares semelhantes aos que já conhecemos, não conseguiam detectar algo tão fora do comum. Só no ano passado, usando dados do Observatório Siding Spring, na Austrália, é que os pesquisadores finalmente perceberam o erro. E, claro, foi necessário o poderoso Very Large Telescope, no Chile, para confirmar sua luminosidade incrível.
Uma janela para o passado cósmico
Este quasar é mais do que uma curiosidade astronômica: ele nos oferece um vislumbre do universo primitivo, já que sua luz levou 12 bilhões de anos para chegar até nós. Os cientistas estão animados com a possibilidade de medir com precisão a massa desse buraco negro colossal, estimada em 17 bilhões de vezes a do Sol.
Segundo Priyamvada Natarajan, astrofísico da Universidade de Yale, o disco de acreção gigante deste quasar pode ser a chave para desvendar os segredos do crescimento de buracos negros nos primórdios do universo.
Descobertas como essa ampliam nossa compreensão sobre os limites do universo. Esse quasar, provavelmente já extinto há bilhões de anos, continua iluminando nossa curiosidade científica. Como disse Christopher Onken, coautor do estudo, “É incrível que algo tão brilhante tenha permanecido invisível por tanto tempo.“
Os astrônomos acreditam que este é um fenômeno único na vida. Wolf, da Universidade Nacional Australiana, enfatizou: “Nada deve superar esse quasar em termos de brilho”. Então, se você gosta de se maravilhar com os segredos do universo, esta é a descoberta para ficar de olho!
Incrível, não é? Enquanto exploramos as vastas profundezas do cosmos, cada descoberta nos lembra o quão pouco sabemos e o quanto ainda há para explorar. E você, o que acha que vem a seguir?
Impressionante como o universo a cada dia nos brinda com essas visões espetaculares…além da compreensão humana
A pergunta mais importante é: Após esse buraco negro devorar a galáxia onde ele está, o que deverá acontecer? Ele continuará em engolindo outras galáxias e também a nossa??
Eu intuo que a luz que viaja universo afora, seja como a corrente contínua.
Ao interromper a fonte geradora, a energia cessa instantâneamente.
Assim deve ser a luz quando saem de sua fonte.
Se podemos ver a luz desse quasar, é porque ela é emitida no presente, então o que vemos não é o passado, mas sim o presente.
Ele está lá engulindo tudo e nós aqui contemplando.
Tudo no universo está no presente, por mais ilógico que possa parecer em função das distâncias inimagináveis.
Logo logo estaremos vendo há 20 bilhões de anos luz daqui, e aí restará duas alternativas: ou o Big Bang é uma estorinha infantil ou só podemos ver o presente.