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Novos rumos para o futuro da Petrobras! Bradesco BBI prevê cenário de crescimento no mercado nacional após conversas com partidos da oposição da eleição presidencial

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/09/2022 às 15:05
Após conversar com os assessores de partidos da oposição da eleição presidencial, a Bradesco BBI está projetando um novo futuro para a Petrobras. A compra da Vibra Energia e uma fusão com a Eletrobras são alguns dos pontos levantados.
Fonte: Getty Images

Após conversar com os assessores de partidos da oposição da eleição presidencial, a Bradesco BBI está projetando um novo futuro para a Petrobras. A compra da Vibra Energia e uma fusão com a Eletrobras são alguns dos pontos levantados.

Em tempos de eleição e no meio de um cenário cada vez mais instável quanto ao futuro da gestão presidencial brasileira, os rumos da Petrobras também estão incertos. Os analistas do banco Bradesco BBI estão com grandes projeções importantes sobre as transações futuras da petroleira no mercado nacional. Entre elas, está uma possível fusão com a recém-privatizada Eletrobras e a compra da companhia Vibra Energia, cenário provável para um dos lados da corrida eleitoral.

Oposição da corrida eleitoral presidencial prevê compra da Vibra Energia e fusão da Petrobras com a Eletrobras para o futuro da estatal 

O mercado brasileiro de combustíveis e energia assiste agora a uma briga entre os partidos da corrida presidencial para as melhores propostas futuras às companhias estatais, entre elas, a Petrobras. 

E, após uma conversa com os assessores da oposição eleitoral que concorrem às eleições, os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka, que assinam o relatório do Bradesco BBI, trouxeram a tona as propostas de um dos lados. 

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Elas incluem a retomada da administração da companhia Vibra Energia, que será comprada pela estatal em um cenário favorável, e uma possível fusão com a Eletrobras, que passou recentemente pelo processo de privatização. 

“Nesse cenário, assumimos uma aquisição alavancada de todas as ações ordinárias da Eletrobras por US$ 34 bilhões, de acordo com as regras da pílula de veneno, e investimentos em usinas eólicas offshore por US$ 15 bilhões. Também assumimos uma aquisição alavancada da Vibra por US$ 6,8 bilhões, de acordo com as regras da pílula de veneno”, comentaram os especialistas. 

Embora pareca um bom cenário para o crescimento da Petrobras no mercado de combustíveis nacional, os analistas enxergam um cenário nada favorável aos acionistas da companhia de petróleo e gás natural. 

Isso, pois, segundo os levantamentos do Bradesco BBI, a estatal precisaria passar por alavancagem para comprar a Vibra Energia e a Eletrobras, a dívida líquida da companhia cresceria para perto de US$ 70 bilhões ao final de quatro anos, saindo dos atuais US$ 42 bilhões.

Eleição: Bradesco BBI ainda vê cenário favorável e resiliente aos acionistas da estatal ao longo do próximo mandato presidencial no Brasil 

Embora tenham analisado um problema das possíveis transações da estatal no mercado nacional no futuro, os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka ainda enxergam um cenário resiliente a esses negócios durante os próximos 4 anos. 

Antes de analisarem esse cenário, que eles chamam de 3.0, os especialistas viam uma projeção de queda constante no futuro da Petrobras, mesmo assumindo preços de combustíveis abaixo da paridade e a retomada de alguns projetos de refino.

Além disso, os analistas do Bradesco BBI acreditam que tem 50% de chance de esse cenário se concretizar sob um novo governo brasileiro, o que leva eles acreditarem em uma correção nos papéis no curto prazo para US$11 por ADR.

Outro ponto destacado para o futuro da estatal no mercado de combustíveis nacional, no cenário da compra da Vibra Energia e fusão com a Eletrobras, foi o esforço da companhia para a transição energética. 

Eles acreditam que esses esforços estão longe de serem vantagens competitivas para a empresa no ramo de energia nacional, mas mantém as recomendações para a compra de ações na empresa. 

Isso, pois ainda há um futuro próspero de crescimento para a Petrobras, só é necessário que haja um plano de governo investido em fazer isso acontecer.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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