Já são 49 licitações de ferrovias privadas em andamento, o que envolve mais de R$ 165 bilhões em investimentos, informa o Ministro da Infraestrutura
O Ministério da Infraestrutra divulgou, nesta segunda-feira (20), atualizações sobre os números das ferrovias privadas. Até então, a privatização conta com 49 projetos e um orçamento de R$ 165,8 bilhões investidos. De acordo com o ministro da pasta, Tarcísio de Freitas, as concessões representam 12,9 mil quilômetros de novos trilhos.
Veja também:
- Trabalhando pelo futuro todo dia, Equatorial Energia inaugura primeiro posto de carregamento totalmente grátis para carros elétricos do Maranhão; encher o tanque de gasolina de um carro a combustão custa cerca de R$ 250,00
- Com o aumento da demanda por combustíveis renováveis e veículos ecologicamente corretos, grandes marcas buscam formas alternativas de energia, incluindo a gasolina sintética
- Contratação para o setor de óleo e gás cresce mais de 400% e 335 mil vagas devem ser abertas até 2030
- Financiamento de energia solar: alta demanda para financiar a instalação de painéis solares ganha novas linhas de crédito
O Governo Federal já autorizou a construção de nove dos 49 projetos de ferrovias privadas prevendo mais de R$ 50 bilhões em investimentos. As solicitações se baseiam no novo Marco Legal das Ferrovias, que autoriza que a construção de novos trilhos seja concretizada única e exclusivamente através da iniciativa privada.
“Nada mal para o País que em 150 anos fez 28 mil km de ferrovias, e metade praticamente operando”, afirmou Tarcísio.
Com o novo projeto, a construção de ferrovias voltará aos moldes do século XIX, quando eram construídas pelo setor privado e tiveram o seu primeiro grande “boom”. Com as novas malhas, espera-se que o transporte de cargas por meio de ferrovias alcance mais de 40% até 2035, diminuindo o custo da logística em cerca de 35% de acordo com o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
O novo Marco Legal das Ferrovias
O novo Marco Legal das Ferrovias foi implantado através de uma medida provisória em agosto, liberando empresas privadas para construir novas malhas ferroviárias sem licitação. O marco prevê ainda a livre concorrência e a liberdade de preços, sem intromissão do Governo Federal no que diz respeito ás tarifas cobradas pelo transporte.
“Estamos vendo agora o início da revolução que vai nos tornar novamente um país ferroviário”, disse o secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello Costa.
“Não existe projeto nenhum na área de infraestrutura de transportes mais transformador do que esse”, afirmou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
O modelo já impera em países como Estados unidos e Canadá e foi pensado com o objetivo de as empresas cumprirem suas próprias demandas, sem dependerem de terceiros para isso.
O PL das ferrovias aprovado é o projeto mais importante da história contemporânea do Brasil: o setor de transportes não ficará mais tão dependente da logística rodoviária
Muito se discutiu sobre o PL das ferrovias nos últimos dias. Não à toa. A proposta, muito antes de ser aprovada, já era considerada como o projeto logístico mais importante da história contemporânea brasileira.
Os motivos de sua importância são diversos. Basicamente deve modernizar o sistema ferroviário brasileiro, impulsionando a economia com a melhoria da cadeia logística que envolve a distribuição de produtos, principalmente do agronegócio.
Outra essência dessa melhoria é que a iniciativa privada terá mais liberdade para investir na construção de novas ferrovias e reformas das que se encontram hoje em desuso por falta de investimento ou acabamento. Confira esta matéria na íntegra, clicando aqui.
