Novas evidências arqueológicas mostram que os primeiros humanos já possuíam pensamento simbólico há mais de 200 mil anos! Gravuras geométricas encontradas em cavernas do Levante sugerem que nossos ancestrais tinham cognição avançada, desafiando tudo o que sabíamos sobre a evolução humana.
Olha só essa: uma descoberta recente pode mudar completamente a forma como entendemos a evolução da humanidade. Um estudo publicado no Archaeological and Anthropological Sciences revelou que os primeiros humanos já tinham pensamento simbólico e abstrato há mais de 200 mil anos!
Sabe aquelas gravuras misteriosas em cavernas? Pois é, elas não foram feitas ao acaso. Pesquisadores encontraram padrões geométricos gravados intencionalmente em pedras, o que indica que nossos ancestrais já tinham um nível de cognição bem mais sofisticado do que imaginávamos. Será que eles estavam tentando se comunicar? Criando arte? Ou quem sabe até desenvolvendo um sistema rudimentar de escrita?
A evolução do pensamento simbólico nos primeiros humanos
Sempre se acreditou que o pensamento simbólico era exclusividade dos humanos modernos, surgindo há uns 40 mil anos. Mas, pelo visto, essa ideia tá caindo por terra.
- NASA oferece US$ 18.000 para voluntários ficarem deitados por 70 dias em estudo de microgravidade
- Inmet emite alerta Laranja: Tempestades severas e granizo assustam diversas regiões!
- Regulação da inteligência artificial no Brasil: Impactos e perspectivas para a segurança digital
- Descubra porque o volante fica do lado oposto em outros países
As novas evidências mostram que os hominídeos do período Paleolítico Médio (250.000 a 45.000 anos atrás) já estavam produzindo símbolos, o que significa que a cultura e a comunicação começaram muito antes do que a gente pensava.
Se eles já conseguiam gravar símbolos em pedra, será que já tinham rituais, linguagem ou até uma forma primitiva de arte? Isso pode reescrever toda a linha do tempo da evolução humana.
Gravuras intencionais: O código secreto dos primeiros humanos?
Os arqueólogos analisaram artefatos de pedra encontrados em sítios arqueológicos no Levante, como Caverna Manot, Caverna Qafzeh e o sítio de Quneitra, e descobriram algo surpreendente.
Usando tecnologia de análise 3D, eles perceberam que os cortes não eram marcas aleatórias — eram gravuras intencionais. Mas o que será que os primeiros humanos queriam dizer com isso?
Aqui estão algumas possibilidades:
Uma forma de arte? Como os desenhos rupestres mais famosos, só que bem mais antigos.
Um sistema de comunicação? Algo tipo um código visual entre tribos.
Rituais e crenças? Quem sabe um primeiro passo para o surgimento da religiosidade.
Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: nossos ancestrais estavam pensando muito além da simples sobrevivência.
Como os cientistas conseguiram provar isso?
Pra não restar dúvida, os pesquisadores usaram uma análise avançada de superfície 3D. O objetivo? Diferenciar gravações intencionais de marcas funcionais feitas pelo uso diário das ferramentas de pedra.
E os resultados foram bem claros:
As gravuras das cavernas de Manot, Qafzeh e Quneitra foram feitas com intenção simbólica.
Já as da Caverna de Amud pareciam ser só desgastes normais do uso das ferramentas.
Ou seja, nem todos os grupos de hominídeos tinham essa habilidade, o que pode indicar que o pensamento simbólico surgiu em algumas regiões antes de se espalhar.
Agora, imagina o trabalho que dava pra esculpir esses símbolos em pedra? Eles precisavam de ferramentas afiadas e um bom nível de coordenação motora. Isso mostra que, além do pensamento abstrato, eles também tinham habilidades técnicas impressionantes.
É muito difícil interpretarmos comportamentos de tempos tão distantes. O que nos parece simbólico, pode apenas ser uma leitura direta de coisas do dia a dia.