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Localização MS, MT Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 36 comentários

Governos se unem para construir mega ponte de concreto que será a PRIMEIRA ligação física entre os estados brasileiros

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 19/11/2024 às 17:42
Mega ponte no Pantanal promete revolucionar o ecoturismo e unir Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Investimento chega a R$ 60 milhões!
Mega ponte no Pantanal promete revolucionar o ecoturismo e unir Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Investimento chega a R$ 60 milhões!
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Ponte de 300 metros será a primeira ligação física entre os estados. Prometendo impulsionar o ecoturismo e movimentar a economia local, a obra é um marco para a região.

Você sabia que uma nova obra no coração do Pantanal brasileiro pode mudar completamente a maneira como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se conectam?

Embora pareça mais uma infraestrutura comum, o projeto em questão carrega o potencial de unir duas regiões riquíssimas em biodiversidade e turismo ecológico, gerando impacto econômico e ambiental inédito.

O projeto em detalhes

A obra em questão consiste em uma ponte de concreto de aproximadamente 300 metros de extensão, que será construída para ligar a famosa Estrada Transpantaneira, em Mato Grosso, à rodovia MS-214, em Mato Grosso do Sul.

Com investimento estimado entre R$ 50 e R$ 60 milhões, a iniciativa é resultado de uma cooperação entre os dois estados, que dividirão os custos igualmente.

Conforme o diretor de Projetos e Orçamentos da Agesul, Magno Mendes, a rota mais viável conecta diretamente o final da Transpantaneira à MS-214, o que proporcionará um acesso otimizado e mais prático para os turistas e moradores da região.

Turismo e preservação ambiental: a aposta do projeto

A localização escolhida para a ponte não é apenas estratégica, mas também uma oportunidade para impulsionar o turismo ecológico.

A região é mundialmente reconhecida como um dos melhores destinos para avistamento de onças-pintadas, atraindo turistas do Brasil e do exterior.

Em Porto Jofre, por exemplo, pousadas e operadoras de turismo oferecem experiências únicas, como passeios de barco que permitem observar a fauna local em seu habitat natural.

De acordo com Eduardo Blanco, gerente da Pousada Porto Jofre Pantanal, o turismo na região movimenta dezenas de propriedades, contando com cerca de 10 barcos grandes, 60 lanchas e 200 piloteiros, que ajudam a manter a economia local ativa.

Ele ressalta que a maioria dos visitantes chega por Cuiabá, percorrendo os 150 km de estrada de terra da Transpantaneira.

Uma ponte para o futuro: integração e desenvolvimento

Além de fomentar o turismo, a construção da ponte deve criar um corredor ecológico entre os dois pantanais, facilitando a preservação ambiental e o deslocamento entre as áreas.

A secretária-adjunta de Obras Rodoviárias de Mato Grosso, Nivia Calzolari, destaca que a região pantaneira já é rica em ecoturismo e ecologia, e que a ligação proporcionará novos horizontes para o desenvolvimento econômico sustentável.

Os governos estaduais têm trabalhado de maneira coordenada para garantir o sucesso do projeto.

Enquanto Mato Grosso será responsável pela elaboração do projeto técnico, Mato Grosso do Sul já investe na infraestrutura necessária para viabilizar o acesso à ponte, com 70,63% das obras da MS-214 já concluídas.

Impactos na mobilidade e na economia local

Do lado sul-mato-grossense, as obras na MS-214 já incluem a implantação e o revestimento primário de cerca de 60 km de estrada, permitindo maior acessibilidade à área isolada onde a ponte será erguida.

A rodovia conecta a BR-163 à região de Porto Jofre, em Mato Grosso, e desempenhará papel crucial no escoamento do turismo e na integração entre os estados.

Além disso, a ponte deve beneficiar diretamente comunidades locais e pequenas propriedades que dependem do turismo para gerar renda.

Com a infraestrutura facilitando o acesso, espera-se um aumento significativo no número de visitantes, o que impulsionará hotéis, restaurantes e outros serviços na região.

Desafios e planejamento estratégico

A construção da ponte exige atenção especial devido às condições ambientais sensíveis do Pantanal.

Segundo o diretor de Infraestrutura Rodoviária da Seilog, Rudi Fiorese, o projeto será um marco não apenas na conectividade entre os estados, mas também no compromisso com a preservação do bioma.

Além disso, a parceria entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul demonstra uma abordagem inovadora e coordenada para lidar com desafios de infraestrutura em áreas remotas e ambientalmente delicadas.

Essa visão de futuro reforça o papel do Pantanal como um patrimônio mundial, unindo desenvolvimento sustentável e preservação.

O que esperar do futuro da região

Com a conclusão da ponte e das obras viárias associadas, a expectativa é de que o Pantanal se torne ainda mais acessível, consolidando-se como um dos principais destinos turísticos do Brasil.

A integração entre os estados promete melhorar não apenas a mobilidade, mas também as oportunidades de negócios e empregos locais.

Agora, resta a pergunta: você acredita que o turismo ecológico no Brasil pode ser potencializado sem prejudicar o meio ambiente?

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Marco Antonio
Marco Antonio
20/11/2024 08:40

Anúncios que cobrem o texto que selecionei não leio nem o texto nem o anúncio

Edson Rodrigues Marques
Edson Rodrigues Marques
20/11/2024 11:31

Sim acredito , deste que tenha um bom gerenciamento

Waldir
Waldir
20/11/2024 14:59

É o começo do fim!!! Nada justifica a construção dessa ponte a não ser que venha pavimentar para escoamento da produção agrícola! Para turismo é retrocesso total!!

Josuel Ribeiro
Josuel Ribeiro
20/11/2024 15:46

Sim porque nós outros estados já tem e ninguém fala que sofreu impacto em tão nosso estado não pode ser diferente vamos fazer esta ponte

J. MILTON
J. MILTON
Em resposta a  Josuel Ribeiro
21/11/2024 08:39

Além da demora de um investimento numa região tão próspera especialmente no agronegócio. Descaso dos governos Federal e Estadual.

JORGE1
JORGE1
20/11/2024 16:11

A construção dessa ponte é um grande erro e pode ser o início do fim do Pantanal, tudo porque nosso povo acha que cuidar do meio ambiente é responsabilidade dos órgãos públicos.
É preciso que se crie um programa de educação ambiental sendo veiculado pela mídia. Para ensinar os turistas e moradores da região em como preservar a natureza.
Essa instrução deve permanecer por todo o tempo necessário penalizar aqueles que não seguirem as regras.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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