Laboratório de Princeton desenvolve tecnologia que promete energia inesgotável e sustentável, marcando um passo crucial para substituir o petróleo e outras fontes poluentes.
‘Santo Graal da energia limpa’: Um avanço no campo da fusão nuclear foi alcançado por cientistas do Laboratório de Física de Plasma de Princeton, nos Estados Unidos. O desenvolvimento do primeiro quadrante de um ímã superpoderoso para o reator de fusão nuclear National Spherical Torus Experiment-Upgrade (NSTX-U) representa um marco importante na busca pela criação de uma fonte de energia inesgotável e sustentável. Esse progresso aproxima a humanidade de um objetivo amplamente almejado: o fim do petróleo e da dependência outras fontes de energia poluentes.
O projeto do ‘Santo Graal da energia limpa’
O termo “Santo Graal da energia limpa” tem sido usado para descrever o reator de fusão nuclear devido à sua promessa de fornecer energia limpa, renovável e praticamente ilimitada. Ao contrário dos reatores nucleares existentes, que utilizam a fissão nuclear – processo que gera energia ao separar átomos –, o reator em desenvolvimento no Laboratório de Princeton busca replicar a fusão nuclear, a mesma reação que alimenta o sol. Essa tecnologia revolucionária tem o potencial de substituir fontes de energia poluentes e mitigar os efeitos do aquecimento global.
O avanço mais recente, anunciado pelo laboratório, consiste na criação de dois ímãs de alta corrente que formam o feixe de bobina de aquecimento ôhmico de campo toroidal (TF-OH). Esses ímãs são o núcleo do reator NSTX-U e desempenham um papel essencial no experimento, sendo comparados pelos cientistas ao miolo de uma maçã em termos de estrutura e função.
Energia inesgotável e o fim do petróleo
Se bem-sucedida, a fusão nuclear poderá transformar o cenário energético global, proporcionando uma fonte de energia inesgotável que eliminaria a necessidade de combustíveis fósseis, levando ao fim do petróleo. Essa mudança teria implicações profundas na redução das emissões de gases de efeito estufa e na diminuição da dependência de recursos limitados e não renováveis.
Embora o ‘Santo Graal da energia limpa’ ainda esteja em fase de desenvolvimento, os avanços no projeto do NSTX-U colocam os cientistas mais próximos de superar os desafios técnicos associados à fusão nuclear. Segundo o diretor do laboratório, Steve Cowley, a conclusão do primeiro quadrante do ímã superpoderoso é uma conquista, que reforça o compromisso da equipe com a construção de um futuro energético sustentável.
Como funciona o reator de fusão
O reator de fusão nuclear busca imitar o processo natural que ocorre no núcleo do sol, onde átomos de hidrogênio colidem e se fundem, liberando enormes quantidades de energia. Diferentemente da fissão nuclear, que separa átomos e gera resíduos radioativos de longa duração, a fusão nuclear utiliza átomos leves, como o hidrogênio, e produz resíduos mínimos e de baixo impacto ambiental.
Para que a fusão ocorra, é necessário criar condições extremas de temperatura e pressão, algo que requer tecnologias altamente avançadas, como os ímãs superpoderosos desenvolvidos pelo Laboratório de Princeton. Esses dispositivos ajudam a conter o plasma, a forma de matéria que atinge as temperaturas extremamente altas necessárias para a fusão.
O sonho de uma fonte de energia inesgotável ainda enfrenta obstáculos
Embora os cientistas estejam entusiasmados com os progressos no desenvolvimento do reator de fusão, o sonho de uma fonte de energia inesgotável ainda enfrenta obstáculos técnicos. A criação de um reator comercial totalmente funcional exige investimentos substanciais, avanços em materiais e infraestrutura, além de colaborações internacionais.
Mesmo assim, o projeto do NSTX-U marca um passo importante nessa jornada. Ao utilizar tecnologias inovadoras e avançar na construção do reator, o Laboratório de Física de Plasma de Princeton contribui para aproximar a humanidade de uma revolução energética que pode redefinir o papel da ciência na mitigação dos impactos das mudanças climáticas e levar ao fim do petróleo.
A China já dispõe de um reator desse, estão atrasados porque eles já estão bem na frente nessa tecnologia de novo sol.
Estão a beira de criar energia nuclear. Faltam só 30 anos
Na verdade é uma bobagem por hora. O custo de gerar energia assim é impeditivo. E estamos longe de viabilidade econômica da fusão controlada.
Tesla já tinha inventado um aparelho de energia infinita , algo que boicotaram ele e não deixaram ele apresentar ao mundo ,