Estado lança projeto inovador de US$ 250 milhões para recuperar 800 km de rodovias, adotando o modelo CREMA. A iniciativa visa melhorar a infraestrutura viária, impulsionar o agronegócio, turismo e comércio, além de promover desenvolvimento sustentável e atrair investimentos privados, posicionando o Estado na vanguarda da gestão rodoviária no Brasil.
Mato Grosso do Sul está no centro de uma revolução que promete transformar a infraestrutura rodoviária do Brasil.
Um projeto ambicioso, com investimentos de US$ 250 milhões, promete não só modernizar as estradas do estado, mas também criar um impacto duradouro na economia regional e nacional.
O que está em jogo aqui é muito mais do que a recuperação de 800 quilômetros de rodovias: é a implantação de um modelo de gestão que pode servir de referência para outras regiões do país.
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Com uma abordagem inovadora e uma visão estratégica, Mato Grosso do Sul alinha-se às melhores práticas internacionais de infraestrutura viária.
O foco não está apenas em reparar o que já existe, mas em garantir que as estradas atendam às demandas de um futuro que requer eficiência, sustentabilidade e competitividade.
Modelo inovador: o que é o CREMA?
O estado deu um passo ousado ao adotar o modelo CREMA (Contrato de Recuperação e Manutenção Rodoviária), em parceria com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
Diferentemente do sistema tradicional, que remunerava serviços específicos como tapa-buracos, o CREMA oferece uma remuneração fixa para as empresas contratadas.
Isso cria um incentivo direto para que as obras sejam realizadas com alta qualidade desde o início, reduzindo custos futuros e minimizando a necessidade de reparos frequentes.
As primeiras rodovias a se beneficiar dessa abordagem são a MS-377 e a MS-240, localizadas nas regiões estratégicas de Nova Andradina e Naviraí.
Essas estradas, cruciais para o transporte de mercadorias e o deslocamento diário de pessoas, agora terão uma gestão mais eficiente e de longo prazo.
Além dessas, outras áreas estão em processo de transição para o novo modelo, com o objetivo de ampliar os benefícios para uma malha viária que, atualmente, soma cerca de 13 mil quilômetros.
Impactos econômicos e sociais
Os benefícios do projeto vão muito além da infraestrutura física.
Com uma economia fortemente baseada no agronegócio, Mato Grosso do Sul depende de rodovias eficientes para escoar sua produção agrícola para os mercados nacionais e internacionais.
Estradas bem mantidas são essenciais para reduzir os custos logísticos, aumentar a competitividade dos produtos locais e atrair novos investimentos.
O setor de turismo também deve colher frutos dessa modernização. Com destinos como Bonito e o Pantanal, o estado tem um potencial enorme para atrair visitantes de todas as partes do mundo.
A melhoria nas estradas facilitará o acesso a esses locais, tornando a experiência dos turistas mais segura e agradável.
O comércio regional, por sua vez, será impulsionado pela conectividade aprimorada entre as cidades.
Rodovias em bom estado permitem que mercadorias circulem de forma mais rápida e eficiente, estimulando o crescimento econômico em diversos setores.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, destacou a importância dessa transformação:
“A implementação do CREMA representa uma mudança fundamental na forma como gerimos nossas rodovias. Estamos não apenas melhorando a qualidade das nossas estradas, mas também promovendo um desenvolvimento sustentável que beneficiará toda a população.”
Sustentabilidade e redução de custos
Um dos principais objetivos do novo modelo é garantir a sustentabilidade financeira e ambiental do sistema rodoviário estadual.
Com um investimento anual de cerca de R$ 500 milhões, a expectativa é que 25% da malha pavimentada atual seja mantida com maior eficiência. Isso representa uma redução significativa nos custos operacionais ao longo do tempo, liberando recursos para outras áreas prioritárias.
A adoção do CREMA também reflete um compromisso com práticas sustentáveis. Ao priorizar obras de qualidade, o modelo reduz o desperdício de materiais e energia, contribuindo para a preservação ambiental.
Desafios no caminho
Apesar dos avanços, o projeto enfrenta desafios. Recentemente, o leilão da chamada “Rota da Celulose”, uma das maiores concessões rodoviárias do Brasil, foi adiado sem nova data definida.
Essa concessão, que inclui investimentos de R$ 9 bilhões em 870 km de rodovias, é fundamental para o escoamento da produção industrial e agrícola do estado.
O adiamento ressalta a complexidade dos projetos de grande escala e a necessidade de articulação entre os setores público e privado para superar obstáculos.
Mesmo assim, o governo estadual permanece confiante no sucesso da iniciativa e no seu potencial de atrair novos investidores.
Uma visão para o futuro
Com o CREMA, Mato Grosso do Sul se posiciona como um exemplo de inovação e eficiência na gestão pública.
O modelo não apenas melhora as condições das estradas, mas também cria um ambiente propício para o desenvolvimento econômico e social.
A longo prazo, a modernização das rodovias pode servir como catalisador para uma transformação mais ampla, abrangendo setores como educação, saúde e segurança pública.
A conectividade garantida por estradas de qualidade tem o potencial de melhorar a vida de milhões de pessoas, promovendo a inclusão e reduzindo as desigualdades regionais.
O projeto de Mato Grosso do Sul representa um marco na gestão de infraestrutura no Brasil
Ao adotar um modelo inovador e buscar parcerias estratégicas, o estado demonstra que é possível combinar eficiência, sustentabilidade e desenvolvimento econômico.
Você acredita que iniciativas como essa podem transformar a realidade de outros estados brasileiros? Qual seria o impacto de um modelo como o CREMA em nível nacional? Deixe sua opinião nos comentários!
Ótima ideia
Parabéns Governador Readel. Esta atitude mostra competência na gestão pública e preocupação com o desenvolvimento do nosso povo. Bom gestor é se dar ao seu povo saindo da mesmice e ir além. Aceitar inovações seguras! Parabéns ao Secretário de Infraestrutura.
Quantas obras de recuperação já foram entregues? Depois de 6 anos na gestão.