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Equinor e Neoenergia se interessam em investir no mercado de energia eólica offshore para impulsionar mercado brasileiro

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 26/11/2020 às 11:27
Equinor - neoenergia - energia eólica
Parque de energia eólica offshore

Gigantes do mercado de energia renovável Neoenergia e Equinor se interessam no mercado de energia eólica offshore brasileiro

Com cerca de 7.400 km de costa, o Brasil tem um enorme potencial para a geração de energia eólica através de usinas eólica instaladas no mar, tecnologia essa que está em ascendência junto a Equinor e Neoenergia ao redor do mundo todo, porém, em alguns países ainda é uma novidade.

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Equinor solicita permissão ao IBAMA para realização de estudo

A Equinor fez uma solicitação ao órgão Ambiental Brasileiro, o IBAMA, de permissão para a realização de um estudo de impacto ambiental que assim “examinará a possibilidade de desenvolver um projeto de parque de energia eólica offshore” em águas brasileiras.

Ainda sem planos detalhados por parte do desenvolvedor, a mídia local da Equinor informa que ainda está em fase de desenvolvimento o parque de energia eólica e de usinas eólicas, que conta com uma área de 4,66 GW assim dividida em dois campos de 2,33, que foram denominados de Aracatu 1 e 2. Os projetos de energia eólica offshore gerados através das usinas eólicas da Equinor estão situados nos estados vizinhos do RJ e ES, porém não no sudeste do Brasil.

A estatal EPE estima que o Brasil poderia empreender mais de 600 GW em usinas eólicas offshore

A EPE avalia que o Brasil poderia empreender em torno de 700 GW em usinas de energia eólica offshore, quando se explorar profundidades até 50 metros, o que representa um numero superior a três vezes maior que a capacidade alocada de geração de energia do Brasil.

As zonas mais favoráveis à tecnologia são entre Sudeste, Sul e com foco principal o Nordeste, Equinor e Neoenergia já se interessam pelas áreas.

Em entrevista à Reuters, Mario Ruiz afirma que ainda há um longo caminho até os projetos saírem do papel

Em entrevista à Reuters, Mario Ruiz, Presidente da Neoenergia disse que, ainda se tem uma longa jornada até que os primeiros projetos das usinas de energia eólica offshore saiam sequer do papel, sendo necessária uma definição regulamentar para a fonte, logo os custos elevados são um empecilho. 

A Neoenergia, cuja controladora Iberdrola é líder global em geração offshore, tem registrados três projetos eólicos na costa brasileira – Jangada, Maravilha e Águas Claras, cada um com 3 GW em capacidade potencial.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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