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Início Empresa mineira é a primeira startup do mundo a desenvolver materiais de nióbio avançados e soluções inéditas para setores de saúde, beleza e agronegócio

Empresa mineira é a primeira startup do mundo a desenvolver materiais de nióbio avançados e soluções inéditas para setores de saúde, beleza e agronegócio

2 de julho de 2021 às 15:39
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Startup mineira de Nanotecnologia e Inovação em Nióbio lançará produtos com materiais avançados para fins não metálicos, benéficos para o homem e para o meio ambiente

A startup mineira Nanonib – Nanotecnologia e Inovação em Nióbio inicia este ano a comercialização de soluções inovadoras, desenvolvidas a base de materiais contendo nióbio com elevado valor agregado em relação aos produtos concorrentes e benefícios tanto para o homem quanto para o meio ambiente. A Nanobib desenvolveu e investiu na primeira “nanoindústria” – uma unidade de industrial de processamento do nanomaterial do nióbio, em Belo Horizonte, que demanda um baixo custo de produção.

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A startup escolheu Minas Gerais pelo ambiente de inovação na capital mineira e pela proximidade à Companhia Brasileira de Metalurgia e Minera&ccedil ;ão (CBMM), responsável por 80% do mercado mundial do nióbio e localizada no Estado.

A startup foi criada em 2019 em parceria com grupo de investidores privados e incorpora o sucesso de estudos científicos e tecnológicos das aplicações diversas dos nanomateriais de nióbio pelos sócios-pesquisadores e professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o sócio da Nanonib e Professor Titular no Departamento de Química da UFMG, professor Luiz Carlos Oliveira, são mais de 15 anos de pesquisas e desenvolvimento de soluções envolvendo nióbio para fins não metálicos que têm gerado produtos inéditos, de grande valor agregado e com um potencial econômico e estratégico para o país. “A empresa possui diversas patentes e pesquisas, envolvendo a preparação, aplicação e soluções disruptivas baseadas na plataforma de nióbio.Os materiais avançados e as nanopartículas de nióbio podem ser utilizados em diferentes indústrias no Brasil e no mundo com fácil transporte e conservação”, afirma Oliveira.

O INNIB41® teve resultados positivos na desativação, limpeza e proteção das mãos contra o Sars-CoV-2, causador da Covid-19

Dentre os primeiros produtos já desenvolvidos pela Nanonib e, em fase de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está o insumo que originou o INNIB41®, uma solução antisséptica com eficiência testada e comprovada em laboratórios independentes. O produto é o primeiro no mundo a utilizar nióbio na composição para esta aplicação.

“O INNIB41® já está pronto para ser lançado no mercado, aguardando a aprovação do insumo pela Anvisa e será produzido também em Minas Gerais pela Yeva Cosmétiques com sede em Itaúna”, informa o diretor executivo da Nanonib, Joel Passos. A Yeva Cosmétiques foi escolhida por ter participado com sucesso na transferência de tecnologia da UFMG que originou um produto nanotecnológico para tratamento de queda capilar chamado Sanctio®.

O INNIB41® teve resultados positivos na desativação, limpeza e proteção das mãos contra o Sars-CoV-2, causador da Covid-19 e outras bactérias e vírus. O diretor-executivo da Nanonib revela que o produto demonstrou elevada eficácia nos estudos laboratoriais comparativamente aos álcoois gel e líquido, porque apresenta efeito residual prolongado e protege diferentes tipos de superfícies por até 24 horas.

Joel Passos revela ainda que o INNIB41® passou por testes, principalmente dermatológicos, não tem solvente, como álcool, e não causa reações adversas ou prejudiciais ao ser humano, podendo ser usado em pessoas de pele sensível como crianças, adolescentes, idosos etc.

Ainda este ano será lançado um clareador para os dentes com nanomateriais de nióbio, que não utiliza “água oxigenada”, flúor, conservantes ou corantes

A Nanonib também prevê a comercialização, ainda este ano, de um clareador para os dentes com nanomateriais de nióbio, que não utiliza o peróxido de hidrogênio (a popular água oxigenada), flúor, conservantes ou corantes. “Estamos inovando, criando o futuro em nióbio não metálico e desenvolvendo uma série de tecnologias e outros produtos avançados com base no nióbio que serão futuros ingrediente ativos e ou levarão soluções disruptivas a áreas como cosméticos, saúde e agrícola com resultados surpreendentes, além de não serem agressivos à saúde e ao meio ambien te”, afirma Passos.

O diretor executivo da Nanonib acrescenta que o ineditismo e o potencial gerador de valores das tecnologias desenvolvidas com o nióbio podem ser de grande interesse estratégico e econômico para o Estado, tendo em vista que Minas Gerais é o maior produtor de nióbio do mundo.

Jadson Belchior, Luiz Carlos Oliveira, Cinthia Oliveira, Joel Passos, Alessandro Carvalho Tamietti, Poliana Tamietti_Credito Glaucia Rodrigues

As gigantes globais e brasileiras CSN e CBMM não perdem tempo, visam a revolução tecnológica e investem no grafeno — o poderoso material 200 vezes mais forte que o aço!

De olho na revolução tecnológica mundial que está prestes a acontecer, se já não está acontecendo, faz duas gigantes globais e brasileiras, a CSN e a CBMM, investirem em uma start up singapuriana focada no desenvolvimento do grafeno — o poderoso material flexível 200 vezes mais forte que o aço, mais fino que um fio de cabelo e abundante no Brasil. Esse revolucionário material vai se tornar a próxima revolução tecnológica mundial, com o Brasil à frente!

A Inova Ventures, o veículo de venture capital da CSN, acaba de comprar uma participação minoritária não especificada na 2DM, uma startup de Singapura focada no desenvolvimento do grafeno. A gigante do aço brasileiro CSN iniciou um grupo de trabalho dedicado ao grafeno nas instalações de seu centro de pesquisas em Volta Redonda. Já a CBMM, a maior produtora global de nióbio, já fez um aporte na startup em 2019.

Apontado como um dos materiais do futuro, o grafeno tem propriedades únicas como alta resistência e alta condutividade térmica e elétrica. Pode ser usado, por exemplo, para produzir baterias mais leves e eficientes ou materiais mais resistentes à corrosão.

O objetivo da 2DM é aplicar o material como um aditivo para melhorar diversas propriedades de materiais para mercados como o automobilístico, veículos elétricos, aeronáutico, marítimo, armazenamento de energia, defesa, eletroeletrônico, entre outros.

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