Uma empresa desenvolveu um programa de energia solar por assinatura, em SP, que funcionará no mesmo formato de programas de TV por assinatura. O intuito é fomentar o uso da fonte e reduzir o consumo de eletricidade na região de Sorocaba
Agora os consumidores de Sorocaba (SP) podem ter energia solar por assinatura, através do programa desenvolvido pela usina solar de Araçoiaba da Serra, em parceria com a Aeas. A iniciativa foi apresentada no começo da semana no bairro Parque Campolim. A Associação de Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba (AEAS) aderiu ao programa de energia solar por assinatura e, ao mesmo tempo, instalou um dispositivo de IA que monitora o consumo de eletricidade do local em tempo real.
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O projeto foi criado pela Sun Mobi, empresa responsável pela usina, com o intuito de incentivar o uso da fonte. O sócio-diretor da empresa, Alexandre Bueno, afirma que o programa funcionará da mesma forma que serviços de TV por assinatura, streaming, planos pós-pagos de celular, entre outros.
Além disso, o projeto visa a redução na conta de luz neste período de escalada nas tarifas de eletricidade no país e também evita o desperdício de eletricidade em toda a operação. A estimativa é que o projeto reduza o consumo de eletricidade da AEAS em até 11%.
De acordo com Alexandre, a energia solar por assinatura será ofertada por meio da usina solar de Araçoiaba para qualquer morador de Sorocaba (SP) e demais regiões interessadas. Sendo assim, os consumidores não terão que arcar com a instalação e pagarão apenas um valor mensal pela assinatura do serviço. Casas, condomínios, pequenos comércios e até mesmo grandes indústrias podem aderir ao programa de energia solar por assinatura.
AEAS Sorocaba se pronuncia sobre a economia na eletricidade
De acordo com o engenheiro eletricista e presidente da AEAS Sorocaba, Heverton Bacca Sanches, que também é especialista em energia solar, essa é a hora perfeita para se focar na fonte, tendo em vista que neste ano foi assinado o Marco de Energia Elétrica pelo presidente Jair Bolsonaro.
Os consumidores residenciais e comerciais em baixa tensão, que são compostos por casas e pequenos comércios, tem até um ano para fugir da taxa de distribuição até 2045.
Caso comecem seus projetos em energia até o próximo ano, pagarão uma taxa progressiva até 2045, isso se conseguirem instalar o gerador fotovoltaico com os módulos solares, inversor e outros equipamentos para que possam gerar sua própria energia. Tudo isso, e ainda assim ter que homologar ao lado da distribuidora, deve ser feito até o início de janeiro.
Entenda sobre monitoramento
A tecnologia de monitoramento da Sun Mobi acompanha o gasto de eletricidade e, quando ocorre pico de consumo dos aparelhos elétricos, o monitorador emite alertas e gera relatórios com informações sobre o comportamento do usuário em relação aos gastos de energia dos equipamentos, auxiliando e conscientizando os usuários de SP.
Em estabelecimentos comerciais, o equipamento de monitoração afirma que os maiores vilões são ar-condicionado, geladeira, freezer e forno elétrico. Já em casas, são o chuveiro elétrico, o ferro de passar, o forno elétrico e as bombas de piscina. O equipamento é um sensor que vai instalado no quadro de luz dos consumidores de SP.
