Como consequência do aumento nos preços do combustível, o valor das passagens aéreas pode subir. Essa é mais uma medida adotada pela Petrobras em meio à alta no mercado de petróleo.
Em meio às inconstâncias do mercado de petróleo e gás natural internacional, a Petrobras toma mais uma medida para controlar os preços da gasolina e do diesel. Na última terça-feira, (01/08), a companhia elevou em 4,3% os preços do querosene de aviação no Brasil. Apesar de necessária para controlar a balança, a medida da petroleira pode causar um aumento nas passagens aéreas em todo o país nas próximas semanas.
Petrobras aumenta em 4,3% os preços do querosene de aviação no mercado brasileiro
Tomando novos rumos no setor de óleo e gás nacional, a Petrobras resiste ao reajuste dos preços da gasolina e do diesel e decide repassar a alta recente das cotações internacionais do petróleo para outros segmentos.
Nesta terça-feira, a petroleira anunciou uma elevação nos preços do querosene de aviação em 4,3%. Esse combustível é um dos componentes que influenciam o preço das passagens aéreas.
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Mensalmente, os contratos de venda do querosene de aviação são ajustados de acordo com as flutuações do mercado internacional.
No mês de julho, o petróleo Brent, uma referência negociada em Londres, registrou um aumento acumulado de 13%.
Isso coloca a Petrobras sob pressão para também reajustar os preços da gasolina e do diesel, uma vez que esses combustíveis já se encontram defasados em relação às cotações internacionais.
Mesmo diante da pressão, a Petrobras divulgou uma nota afirmando que ainda vê incertezas e não deseja repassar volatilidades ao consumidor brasileiro.
O presidente da estatal, Jean Paul Prates, negou em redes sociais pressões do governo para manter os preços e destacou que o presidente Lula não vetou ou ordenou qualquer conduta da empresa.
“A liderança do Presidente Lula e a implementação do programa de governo sufragado nas urnas norteiam conceitualmente a filosofia da atual gestão porém salvaguardadas todas as regras de governança, conformidade e economicidade cabíveis a uma empresa estatal mista de capital aberto”, finalizou Prates.
Dificuldades no cenário de refino de gasolina impactam decisões da Petrobras
Os desafios no mercado de petróleo e gás internacional vêm levando a Petrobras a tomar medidas bastante ambíguas no cenário brasileiro.
Analistas do Goldman Sachs divulgaram um relatório alertando que a margem de refino de gasolina da Petrobras está próxima de zero.
Isso significa que a empresa enfrenta dificuldades nesse setor, o que pode ter implicações nos preços dos combustíveis.
Apesar das dificuldades no refino de gasolina, a Petrobras é beneficiada pela alta do petróleo, que infla os lucros de sua área de exploração e produção. Esse fator pode ajudar a equilibrar parte das adversidades enfrentadas pela empresa.
Especialistas têm alertado que preços muito baixos podem gerar distorções no mercado, trazendo prejuízos tanto para a Petrobras quanto para produtores de etanol.
Essa situação foi observada durante o governo Dilma Rousseff, e ressalta a importância de uma política de preços equilibrada.
No cenário atual de reajustes em diversos combustíveis, as decisões da petroleira podem causar impactos significativos no mercado.
Com o aumento do preço do querosene de aviação, as passagens aéreas podem sofrer impactos em seus valores, uma vez que o combustível é um componente significativo na composição dos custos das viagens.
Os consumidores podem enfrentar um cenário de possíveis aumentos nos preços das passagens aéreas nos próximos períodos.
Agora, resta aguardar os próximos passos da Petrobras quanto ao setor do combustível no território nacional.