O memorando de entendimento entre a Eletronuclear e a Rosatom prevê cooperação e desenvolvimento das usinas nucleares no Brasil
A Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável por operar as usinas nucleares brasileiras, e a empresa russa Rosatom assinaram um memorando de entendimentos para construção e manutenção de usinas nucleares de grande e pequena potência no Brasil. O acordo foi fechado durante a Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que ocorre em Viena, na Áustria. Confira ainda esta notícia: Combustíveis usados em Angra 1 e 2 pela Eletronuclear poderão ser reaproveitados para geração de energia
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O memorando entre a Eletrobras e a Rosatom
O acordo entre as empresas, válido por três anos, aborda temas como construção de usinas nucleares no Brasil, projetos para desenvolvimento de reatores terrestres e flutuantes e gestão de resíduos. O acordo de cooperação inclui outras possibilidades, como técnicas de construção e ciclo do combustível. O documento também abre espaço para participação da Rosatom na sondagem de mercado do modelo econômico.
Presidente da Eletronuclear, Leonan dos Santos Guimarães destacou a importância do acordo para a empresa e o desenvolvimento das usinas nucleares no Brasil. O executivo diz que para a Eletronuclear, esse instrumento de cooperação mútua assinado com a Rosatom, representa uma excelente oportunidade na expansão futura dos negócios, e em especial, no atendimento à necessidade de expansão da geração nucleoelétrica em nosso país.
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Desenvolvimento das usinas nucleares no Brasil
Segundo o site Valor Econômico, também há previsão de cooperação entre as empresas para o reprocessamento de materiais das usinas nucleares, o fechamento do ciclo do combustível nuclear e a gestão de resíduos radioativos, além da implementação conjunta de projetos de educação e treinamento no segmento nuclear.
“O Brasil é um dos principais parceiros da Rosatom na América Latina em várias áreas, principalmente no campo da medicina nuclear. Estou certo de que a assinatura do memorando nos ajudará a abrir uma nova etapa de fecunda cooperação bilateral, visto que o país tem trilhado um caminho para ampliar a participação da geração nuclear no balanço energético nacional”, comentou primeiro-diretor-geral-adjunto e diretor da unidade de desenvolvimento e negócios internacionais da companhia russa, Kirill Komarov.
Recentemente, o Governo anunciou a retomada da construção da usina nuclear Angra 3 e os investimentos podem chegar a R$ 15 bilhões
O Governo anunciou em maio que iria retomar, o processo de construção da usina nuclear Angra 3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o anúncio, ele ainda irá realizar a abertura das propostas das empresas interessadas em participar da obra do empreendimento, em que os investimentos podem chegar a R$ 15 bilhões. Cerca de 18 grupos compraram o edital e visitaram o local onde serão construídos os dois prédios da unidade – um para abrigar o reator (cúpula) e um segundo de uso auxiliar.
A usina nuclear Angra 3 é o maior empreendimento de infraestrutura previsto no Brasil em 2021, com custo estimado das instalações em cerca de R$ 15 bilhões. O projeto inicial da usina nuclear prevê a construção de dois prédios, um para abrigar o reator e o outro para uso auxiliar. De acordo com informações do Governo, a primeira etapa no processo de construção de Angra 3 consiste na abertura das propostas das empresas interessadas em participar da construção do empreendimento.