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Início Desinvestimentos e foco da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas acirram competitividade e alavancam produção de campos de petróleo maduros no Brasil, que vê saltar para 44 o número de novas operadoras

Desinvestimentos e foco da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas acirram competitividade e alavancam produção de campos de petróleo maduros no Brasil, que vê saltar para 44 o número de novas operadoras

3 de outubro de 2022 às 10:59
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Campos maduros de petróleo – Imagem CliqueDiario

Petrobras alavanca cenário de produção de petróleo no Brasil. Estratégia de desinvestimentos da companhia amplia competitividade e atuação de outras empresas no país 

A nova estratégia da Petrobras, de focar em ativos de águas profundas e ultraprofundas, com reservas substanciais e alta produtividade, foi determinante para impulsionar a competitividade e a ampliação da produção de campos maduros no Brasil.

Para se ter ideia, o percentual de concessões de campos maduros operados por outras empresas no Brasil – que não a Petrobras – aumentou de 16% em 2010 para 38% em 2021. Nesse período, o número de companhias operadoras saltou de 24 para 44.

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“Essas empresas têm dado fôlego à operação dos ativos desinvestidos pela Petrobras, mudando a tendência de declínio da produção desses campos”, afirmou o gerente executivo de Águas Profundas da companhia, César Cunha, no segundo dia da Rio Oil & Gas.
 
De acordo com a estatal, os desinvestimentos da Petrobras concentrados em campos de petróleo maduros atraem principalmente empresas de menor porte, especializadas em extrair mais valor deste tipo de ativo, a exemplo do que acontece em outras bacias no mundo.

Por exemplo, a produção diária do Polo Pargo, na Bacia de Campos, saltou de 2,5 mil barris de óleo equivalente (boe) – seis meses antes da conclusão do desinvestimento – para 5,4 mil boe/dia – após a conclusão da transação. 

Petrobras investirá US$ 16 bilhões na revitalização da Bacia de Campos

Petrobras realoca investimento para focar em ativos em águas profundas e ultraprofundas, com reservas substanciais e alta produtividade. “Um bom exemplo da realocação dos investimentos é o Plano de Revitalização da Bacia de Campos, que recebeu o aporte de US$ 16 bilhões como parte do Plano Estratégico da Petrobras. Nossa previsão é que tenhamos em 2026 uma produção de 900 mil boe/dia, sendo 600 mil boe/dia em novos projetos”, disse o gerente executivo de Águas Profundas da Petrobras. 
 
A revitalização da Bacia de Campos integra o maior programa do gênero para ativos maduros da indústria offshore global. Com isso, a Petrobras espera agregar mais valor aos campos de Marlim e Voador, instalando ali os FPSOs Anita Garibaldi e Anna Nery com capacidade de produzir, juntos, até 150 mil barris por dia (bpd). O início de operação das duas plataformas está previsto para 2023.
 
Polo internacional de tecnologia offshore e berço da produção em águas profundas no Brasil, a Bacia de Campos é responsável por quase 75% de todo petróleo já extraído em ambiente offshore no país até hoje. A região foi pioneira em inovação e continuará sendo tanto para os projetos de descomissionamento que estão no radar, quanto para  a revitalização de concessões maduras operadas por novas empresas que atuam no setor.


 

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