Após lucro recorde de R$ 3,7 bilhões, Correios terá distribuição de ganhos a empregados
Após atingir o maior lucro financeiro dos últimos 22 anos, funcionários dos Correios tiveram a reposição integral da inflação nos salários, nas funções e nos benefícios. A notícia foi dada pelo presidente da empresa pública federal, Floriano Peixoto, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, no dia 12 de setembro.
Peixoto declarou sobre a negociação salarial aprovada pela empresa e que já está em vigor. Segundo o presidente, ele mesmo se engajou nas negociações com o corpo de funcionários para levar o melhor acordo possível adiante.
Pelo texto aprovado, os funcionários dos Correios tiveram a reposição integral da inflação nos salários, nas funções e nos benefícios. “Isso é uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior”, disse Peixoto.
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Floriano Peixoto explicou que o reajuste só foi possível graças ao expressivo lucro financeiro obtido pela empresa em 2021. “Alcançamos o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos: um lucro de R$ 3,7 bilhões”, informou.
Correios é a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil
Floriano Peixoto fez questão de ressaltar a importância no equilíbrio nas negociações, e que o acordo satisfatório se deu exatamente pelo resultado do esforço coletivo dos trabalhadores. “O que a gente observa hoje é que nossos empregados estão profundamente comprometidos e dedicados aos melhores resultados.”
Lembrando que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou simplesmente Correios, é a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil, de leste a oeste, de norte a sul. “Os correios são do Brasil e dos brasileiros”, disse Peixoto.
Amazon, FedEx e Magazine Luiza estão de olho na estatal, afirma ministro das comunicações
Privatização dos Correios – Ao menos cinco empresas estão interessadas em comprar os Correios caso a estatal seja desestatizada, afirmou o ministro das Comunicações, Fabio Faria.
O ministro comentou o assunto em uma live realizada por um site de investimentos. Ele prometeu enviar um projeto ao Congresso para que deputados e senadores analisem os detalhes da venda, incluindo o controle acionário e as obrigações da empresa que adquirir a estatal.
Segundo Fabio Faria, quem vai estabelecer as diretrizes e parâmetros da privatização dos Correios é o Congresso Nacional, com base nos estudos de consultoria contratada pelo BNDES.