As obras da Ponte do Xingu, uma construção crucial para a Transamazônica, foram oficialmente iniciadas. Este projeto representa um avanço significativo na infraestrutura de transporte na região, conectando Anapu a Vitória do Xingu, no Pará.
A ponte do Xingu, localizada estrategicamente perto da usina de Belo Monte, é uma obra fundamental para a região do Pará, ligando Anapu a Vitória do Xingu. Com 700 metros de extensão total e um vão livre estaiado de 424 metros, a ponte facilitará o transporte de pessoas, cargas e equipamentos, substituindo o atual sistema de balsas e melhorando significativamente a logística na área.
As atividades de construção começaram no final de 2023, com a movimentação inicial de terra. O projeto da ponte, que é estaiada, apresenta um design arquitetônico inovador, com dois mastros localizados nos extremos da estrutura, de onde partem os cabos de aço que suportam a seção central.
Detalhes da construção
O design da Ponte do Xingu é comparável à Ponte da Integração, que liga Foz do Iguaçu a Presidente Franco, no Paraguai. As diferenças principais estão no design arquitetônico dos mastros e na parte estrutural. A ponte é projetada para manter a navegabilidade do Rio Xingu e conta com uma profundidade significativa do rio, tornando inviável a construção de pilares no vão central.
As obras incluem etapas como terra planagem, escavação, carga e transporte de materiais, e compactação. A supervisão das obras está a cargo do consórcio STE Encon. Até o momento, aproximadamente 1,88% das obras foram concluídas.
Investimento e reajustes
Inicialmente orçada em R$ 289,9 milhões, a obra sofreu reajustes, elevando o custo total para cerca de R$ 379 milhões. Estes reajustes são comuns em grandes projetos de infraestrutura, devido a mudanças no projeto durante a execução.
A construção da Ponte do Xingu é um marco para a infraestrutura de transporte na região amazônica. Sua conclusão trará benefícios significativos em termos de mobilidade e desenvolvimento econômico, impactando positivamente a vida das comunidades locais e de todos que dependem da Transamazônica para transporte e comércio. Este projeto é um exemplo de como investimentos estratégicos em infraestrutura podem transformar regiões, promovendo crescimento e desenvolvimento sustentável.
