O projeto do FPSO, chamado de “Almirante Tamandaré”, teve a contratação do seu financiamento concluído pela SBM Offshore e terá uma capacidade de produção de 225 mil barris de petróleo por dia
O novo projeto de FPSO de produção de petróleo da SBM Offshore teve seu financiamento concluído pela empresa na última semana de março, com um valor nada mais nada menos que U$ 1,63 BILHÕES, fornecido por um consórcio composto por 13 bancos internacionais, que garantiu ao negócio uma cobertura de seguro de 4 agências de crédito à exportação internacionais. Dentro do valor exorbitante do financiamento do projeto do FPSO estão inclusos 5 itens, além de vencimento pós conclusão de 14 anos para as linhas de crédito e um custo médio ponderado da dívida de 6,3%, de acordo com o site Portos e Navios.
O empreendimento do FPSO da SBM Offshore vai ser implantado no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, em uma distância de aproximadamente 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. O FPSO ficará por um período de arrendamento de 26,25 anos em operação com a Petrobras, de acordo com o contrato feito entre as empresas. Atualmente, a Petrobras está operando o campo de Búzios em parceria com a CNODC e a CNOOC.
O FPSO da SBM Offshore será o maior produtor de petróleo do Brasil, incorporando o novo casco multiuso Fast4Ward, que é líder na indústria da SBM. O novo FPSO será capaz de produzir até 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de m³ de gás por dia. Além disso, o FPSO é sustentável, de certa forma, já que ele vai emitir uma intensidade de gases de efeito estufa abaixo de 10 kgCO2e/boe1 e contará com tecnologias que reduzem as emissões dos gases, como a do flare fechado, que aumenta a utilização do gás, evitando que ele seja queimado na atmosfera.
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Mais sobre petróleo: Urgente! Exploração de petróleo e gás na foz do Rio Amazonas é prevista pelo presidente da Petrobras e projeto deve entrar em conflito com a proteção ambiental do atual governo
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estatal prevê a exploração de petróleo e gás na foz do Rio Amazonas. No vídeo divulgado, Prates argumenta que o primeiro poço que a Petrobras pretende perfurar fica a 500 km da foz do rio Amazonas, a mesma distância que separa Rio de Janeiro e São Paulo.
“A perfuração do primeiro poço de exploração de petróleo será um trabalho temporário, com duração prevista de apenas 5 meses. Em quase 7 décadas de trajetória, a gente se orgulha de nunca ter registrado um vazamento ou blow out durante a atividade de perfuração em alto-mar. Com o resultado da fase de investigação e perfuração, a sociedade terá o direito de saber qual é o real potencial dessa área, e a partir daí vamos aprofundar o debate sobre a continuidade ou não do projeto”, diz o presidente da Petrobras. Confira mais clicando aqui.