A nova usina termelétrica que será construída no estado de Roraima terá 17,6 MW de potência e terá óleo e biomassa da palma como combustível
A Brasil BioFuels (BBF) e a Nova Engevix formaram uma parceria para a concluir a construção de uma usina termelétrica de 17,6 megawatts para gerar energia com fontes renováveis em Roraima, único estado ainda isolado do sistema interligado do Brasil, segundo comunicado publicado pelas empresas no último dia 01. Leia ainda esta notícia: Usina termelétrica Marlim Azul, em Macaé, está com 70% das obras concluídas e entrará em operação em 2023
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Detalhes sobre o empreendimento que será construído em Roraima
A nova usina termelétrica será construída no município de São João da Baliza, utilizará matérias-primas disponíveis na região, como a palma, em dois processos diferentes: com óleo vegetal e a biomassa, explicou a empresa, pontuando que o ativo será importante para ajudar a reduzir as emissões do Estado que utiliza amplamente térmicas a diesel.
A construção da nova usina termelétrica já foi iniciada pela BBF em janeiro de 2020 e contará agora com a expertise da construtora para o desenvolvimento da segunda etapa, correspondente à geração de energia com óleo vegetal da palma. No comunicado, as empresas afirmaram que o contrato é resultado da estratégia da Nova Engevix de apostar no desenvolvimento de projetos sustentáveis, como são os da BBF.
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A usina termelétrica utilizará óleo de palma
O óleo da palma e a biomassa que serão utilizados para a geração de energia na usina em São João da Baliza serão resultado da agroindústria local. A palma é plantada pela BBF em mais de 5,4 mil hectares na própria cidade, seguindo o Programa Federal de Produção Sustentável de Óleo de Palma, criado em 2010 pelo Ministério da Agricultura para promover o reflorestamento e garantir o cultivo apenas em áreas que se encontravam desmatadas antes de 2007.
Com a UTE, é possível ter um aproveitamento quase total da palma, extraindo o óleo e a biomassa do fruto para utilização como combustível na geração de energia. Nesse mesmo comunicado, Milton Steagall, presidente da Brasil BioFuels, aponta que desenvolver uma usina com fonte renovável de matéria prima abundante no local atende aos três princípios ESG, por ser possível conseguir evitar emissões de CO2, diminuir os custos para produzir a energia e gerar emprego e renda para a população de Roraima.
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A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada por BP, Siemens, SPIC Brasil e Prumo Logística, foi autorizada pela Prefeitura de São João da Barra (RJ) a iniciar a construção de sua segunda usina termelétrica no Porto do Açu, a GNA II, prevista para entrar em operação comercial em 2024. Segundo o jornal Estadão, as obras devem começar em outubro, e a empresa já iniciou a preparação do local no qual o empreendimento será instalado e novas vagas de emprego serão criadas
De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, usina termelétrica será composta por três turbinas a gás natural e uma a vapor, que totalizarão capacidade instalada de 1,67 gigawatts (GW), energia suficiente para atender 7,8 milhões de residências. O investimento total está previsto em R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,93 bilhões obtidos por meio de financiamento junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A construção das usinas e o fornecimento de equipamentos, como turbinas a gás e a vapor, além das caldeiras de recuperação de calor são de responsabilidade da Siemens Energy, que também fornecerá serviços de operação e manutenção para as unidades. Já o gás natural será importado e fornecido pela BP.