A automação veicular, para a fabricação de carros autônomos, já faz parte da tecnologia de muitos países, incluindo marcas como a Tesla que tem a sua sede nos Estados Unidos. Em suma, ela permite que se faça a criação de automóveis que são mais inteligentes e capazes de dirigir sem que haja nenhum tipo de esforço humano.
Guilherme Stella, fundador da TrackFY, empresa que é voltada para a engenharia automotiva, afirma que sem as tecnologias de mapeamento digital não seria possível que houvesse a criação de novos desenvolvimentos como os que estão sendo fomentados em nosso país.
O canal do Youtube que pertence ao Will Vargas tem um vídeo (acima) que aborda mais sobre como funciona a automação veicular na prática. Hoje em dia, com as tecnologias que já temos, é possível que haja a otimização de carros mesmo que eles não tenham vindo assim de fábrica. Por isso, qualquer pessoa consegue pegar uma versão antes dos anos de 2015, que é quando a automação se tornou tendência, para que ela fique ainda mais tecnológica.
Hoje em dia, já existem carros que contam com segurança na sua parte externa que observam o trânsito para que o automóvel dirija sozinho e tome ações sem que precise da ajuda humana caso algum carro esteja se aproximando. Assim sendo, consegue-se impedir que haja acidentes.
O Brasil já tem projetos bastante relevantes na cidade de Campinas que estão estudando o desenvolvimento de automação veicular. Ao todo, é estimado que o valor de mercado seja de ao menos R$ 270 milhões, e a expectativa é que haja um crescimento que seja ainda mais expressivo.
Hoje em dia, iniciativas privadas são cruciais para o financiamento de equipamentos de modalidade 3D que auxiliam estudantes da UNICAMP a conseguirem desenvolver ideias que são novidades para o setor. Ou seja, as áreas de engenharia conseguem trabalhar para o desenvolvimento de mais tecnologia.
Stella argumenta que, durante os últimos três anos, esse tipo de projeto teve um aumento expressivo em nosso país, ainda mais quando se está falando dos setores de desenvolvimento de pesquisa. No entanto, ainda é necessário que se crie estruturas para colocar as ideias em prática e fazer com que elas consigam sair do papel.
Durante o ano passado, a FUCAMP, Fundação de Desenvolvimento da UNICAMP – Universidade de Campinas, teria começado um dos seus projetos para que houvesse o desenvolvimento de um Lidar. Um Lidar nada mais é do que um sensor que consegue identificar objetos próximos e garante que ações são tomadas de acordo com a sua programação de segurança.
A Fucamp já conta com uma extensa história de automação de projetos, assim como também integra os seus estudantes neles através de bolas que são fornecidas pelo governo federal, que variam, tanto da renda quanto da participação.
A UNIFEI, Universidade Federal de Itajubá, também teria começado a desenvolver projetos de automação veicular durante esse ano de 2022, fazendo uso de sensores do Lidar que são criados através de métodos 3D. O aporte financeiro de instituições privadas para o desenvolvimento de projetos vem sendo crucial para a tomada deste passo.