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Início Após Petrobras anunciar sua saída definitiva da BR Distribuidora, empresa afirma estar de olho nas energias renováveis

Após Petrobras anunciar sua saída definitiva da BR Distribuidora, empresa afirma estar de olho nas energias renováveis

7 de julho de 2021 às 12:26
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Petrobras - BR distribuidora - energias renováveis
Usina de energia solar – créditos: Absolar

BR Distribuidora, logo após a saída da Petrobras, afirma que está se preparando para entrar no mercado de energias renováveis e, de acordo com analistas, a saída da petroleira trará à BR uma nova jornada

Atualmente, uma empresa com o capital completamente pulverizado na Bolsa de Valores, após a Petrobras acabar de vender toda a sua participação, a BR Distribuidora se prepara para entrar no mercado de energias renováveis, segundo palavras do presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, que está na liderança da empresa desde março, após deixar a estatal Eletrobras.

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BR distribuidora será uma empresa de energias renováveis e combustíveis

De acordo com Ferreira, a BR Distribuidora será uma empresa não só de combustível. A companhia acaba de concluir a oferta de ações em que Petrobras vendeu uma parte de 37,5 % por R$ 11,4 bilhões.

Ainda de acordo com o executivo, ao longo do processo de saída da Petrobras, os investidores procuraram informações sobre os planos de curto prazo da empresa, onde estão inclusos a ampliação da logística de combustível e a expansão da fábrica de lubrificantes.

Além disso, as reuniões que aconteceram durante duas semanas também trataram o posicionamento de longo prazo da empresa em relação à transição para as energias renováveis, mercado onde, segundo Ferreira, a BR distribuidora está à frente de seus concorrentes.

BR no mercado de distribuição

De acordo com o último boletim de abastecimento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a BR Distribuidora tem uma participação de aproximadamente 23% no mercado de distribuição, um dos mais competitivos do Brasil.

Para Ferreira, apesar dos dados indicarem que as empresas estão disputando o primeiro lugar, a empresa possui hoje o menor custo do setor e baixo endividamento, estando preparada para acessar o mercado caso haja necessidade.

No cenário de transição energética, o executivo afirma que a empresa deve estar bem posicionada em energia elétrica em primeiro lugar e, em GNL, em segundo lugar. A relação com a Petrobras que atualmente se resume à esfera comercial segue positiva, sendo a BR a maior compradora da Estatal.

A nova estratégia da BR Distribuidora

A BR contratou a consultoria BCG para ter um estudo sobre a companhia que Ferreira assumiu há poucos meses. O estudo ajudará na revisão estratégica e deverá ser concluído dentro de um mês e meio.

De acordo com o executivo, nesse processo há alguns pontos que precisam ser trabalhados de forma imediata, com o objetivo no ganho de eficiência. Um desses pontos que chama a atenção são as 1,2 mil lojas de conveniências da empresa, que atualmente não agregam nenhum ganho para a companhia que está em transição para as energias renováveis.

Segundo Ferreira, a virada de chave já está em andamento com a recente parceria firmada com as Lojas Americanas e a abertura de mais mil lojas. De acordo com os analistas do UBS, a BR começa um novo capítulo após o desinvestimento da Petrobras.    

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