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ANP termina primeiro leilão da oferta permanente com 45 novos contratos

10 de setembro de 2019 às 16:37
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ANP consegue 45 novos contratos
Leilão da ANP vai gerar 45 contratos novos

Com 12% dos blocos arrematados, primeiro leilão em 20 anos sem a Petrobras, termina com saldo positivo segundo avaliação do presidente da ANP

Com a Exxon, Enauta e Murphy arrematando os primeiros blocos ofertados, terminou o primeiro leilão da oferta permanente da ANP. Nele foram ofertados um total de 273 blocos, sendo que 33 foram arrematados e 14 áreas marginais, das quais 12 foram adquiridas, resultando um toral de R$ 22,2 milhões arrecadados em bônus.

Foram ofertados 273 blocos, dos quais apenas 33 foram arrematados. Das 14 áreas com acumulações marginais, 12 foram arrematadas. Totalizando a assinatura de 45 novos contratos e um bônus total arrecadado que soma R$ 22,2 milhões.
O leilão ocorreu na manhã de hoje (10/09) em um hotel no Centro do Rio de Janeiro e terminou agora há pouco.

A oferta permanente da ANP consiste na oferta contínua de campos devolvidos (ou em processo de devolução) e blocos exploratórios ofertados em licitações anteriores e não arrematados ou devolvidos à agência.

Nesta primeira oferta pública estavam à disposição dos compradores 273 blocos exploratórios, sendo 24 deles em área marítima, e 14 áreas com acumulações marginais, distribuídos entre seis bacias sedimentares do país.
Caso a ANP consiga, nas sessões futuras vender todas as áreas, o total arrecadado pode alcançar R$ 320,2 milhões.

Novos players

Segundo Décio Oddone, diretor-geral da ANP, o leilão foi um sucesso, pois 45 novos contratos serão assinados, “Isso não é pouco para a nossa indústria”, declarou logo após o término do leilão.
O diretor da agência completou ainda destacando a entrada de novas empresas de médio e pequeno porte na indústria de óleo e gás e que o objetivo principal deste leilão não é arrecadar bônus de assinatura e sim gerar investimentos, renda e royalties.

O número de empresas interessadas no leilão foi outro ponto que gerou otimismo no diretor da ANP, “As manifestações de interesse superaram em muito as nossas expectativas”, disse ele.
“E é algo extremamente simbólico num momento em que a gente está fazendo a substituição do monopólio no Brasil por uma indústria porque é o primeiro leilão que nós temos em 20 anos sem a presença da Petrobras em 20 anos e ser um leilão bem sucedido”, reforçou Oddone.

Renata Isfer, secretária-adjunta de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, disse que: “Este promete ser o grande ano do petróleo no Brasil”.
A secretária se balizou nos três grandes leilões da ANP que ainda teremos este ano:

O leilão da 16ª Rodada (previsto para 10 de outubro) onde serão ofertados trinta e seis blocos nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos.
A Rodada do Excedente da Cessão Onerosa (prevista para 28 de outubro), é uma das mais esperadas pelo governo e pelo mercado. Nela são ofertadas as áreas de desenvolvimento de Atapu, Búzios, ltapu e Sépia, na Bacia de Santos.

E por último a 6ª Rodada de Partilha de Produção (prevista para 7 de novembro), que ofertará blocos no polígono do pré-sal denominados Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava.

Leia também ! A Petrobras deve ser ou não privatizada ?

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