Vencedora de um dos maiores processos de descomissionamento da Petrobras, EPCI vai desmontar as plataformas do campo de cação
Enfim se conheceu o vencedor de um dos mais aguardados processos licitatórios de descomissionamento do mercado. A EPIC Applied Technologies vai executar o desmanche das estruturas das três plataformas fixas da Petrobras, no campo de cação na bacia de Campos.
A EPIC venceu a concorrência com um preço 20% abaixo que a segunda colocada, a William Jacob Management. O preço apresentado pela companhia foi de US$ 30,1 milhões ante á US$ 37,8 milhões da concorrente.
A EPIC venceu também outras nove empresas, a Triunfo apresentou a proposta de US$ 38,5 milhões, a Allseas veio com o preço de US$ 40,9 milhões, a Brasil-Mota Consórcio com US$ 43,2 milhões, a Saipem com US$ 46,1 milhões, a Alphatec com US$ 50,3 milhões, a Sapura Energy com US$ 51,9 milhões, a McDermott com US$ 73,5 milhões, a Sacanb Offshore com US$ 77,4 milhões e a SS Naval apresentou US$ 200 milhões.
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O nosso portal Click Petróleo e Gás já havia publicado, que as empresas interessadas no mercado de apoio marítimo já estão se movimentando no sentido de conseguir informações e materiais para entrar neste projeto de descomissionamento das plataformas da Petrobras no campo de cação.
A EPIC terá, segundo o edital, que desmontar e retirar todas as estruturas, tais como, passarelas, guindastes, topsides e jaquetas das três plataformas fixas (PCA-1, 2 e 3), que estão sob a responsabilidade da UO-ES.
Sobre a empresa
A EPIC Applied Technologies tem sede em houston, nos EUA, e é um conglomerado de cinco unidades de negócios: Heavy Lift, Diving and Marine, Well Services, EOT Cutting e TSB Offshore.
A empresa atua nos mercados de descomissionamento, instalação e manutenção e, segundo o edital da Petrobras, deverá começar as operações offshore até julho de 2020.
A partir do início das operações offshore a empresa terá 90 dias para começar a fazer a disposição final das estruturas e equipamentos que desmontar.
A Petrobras ainda não definiu onde estes materiais serão armazenados após serem retirados das estruturas, mas os módulos e as jaquetas serão cortados e terão como destino a sucata.
O contrato com a Petrobras tem a duração de dois anos e começará a vigorar em março de 2020.