A Rare Earths Norway revela uma impressionante reserva de terras raras, essencial para a transição energética e a independência da Europa
A mineradora norueguesa Rare Earths Norway anunciou, nesta quinta-feira (6), a descoberta do maior depósito de terras raras da Europa, localizado no sudeste do país. Esse depósito, denominado Fensfeltet, é um achado significativo, com estimativas apontando para 8,8 milhões de toneladas desses elementos químicos, essenciais para a transição energética global, de acordo com o site Notícias Uol.
A magnitude da descoberta na Noruega
A Rare Earths Norway conduziu três anos de perfurações e análises para chegar a essa descoberta. O depósito de Fensfeltet supera amplamente as reservas estimadas entre um e dois milhões de toneladas encontradas na jazida de Kiruna, na Suécia, que ainda não está em exploração.
Em comunicado, a empresa afirmou que “uma estimativa inicial dos recursos minerais mostra que Fensfeltet é o maior depósito de elementos de terras raras da Europa“. Os cálculos foram realizados com a ajuda da consultora canadense WSP, que confirmou a existência de 1,5 milhão de toneladas de recursos aptos para a fabricação de ímãs de terras raras, utilizados em carros elétricos e turbinas eólicas.
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Importância estratégica para a Europa
A descoberta de Fensfeltet é um marco para a Europa, especialmente em um momento em que o bloco busca reduzir sua dependência das importações de matérias-primas, uma prioridade estabelecida após a guerra na Ucrânia ter exposto a forte dependência energética da Rússia. Atualmente, 98% das terras raras utilizadas na União Europeia (UE) são importadas da China, que domina a produção desses 17 elementos químicos essenciais para a fabricação de produtos tecnológicos, como smartphones, televisões de alta definição e computadores.
Embora a Noruega não faça parte da UE, mantém laços estreitos com o bloco, e a descoberta de Fensfeltet pode contribuir significativamente para a segurança de fornecimento de terras raras na Europa. A expectativa é que essa reserva ajude a diminuir a dependência da China e fortaleça a autonomia europeia no setor de tecnologia e energia renovável.
Perspectivas futuras do depósito na Noruega
O processo de extração do depósito de Fensfeltet está previsto para começar em 2030. A Rare Earths Norway estima que a primeira fase do projeto exigirá um investimento de 10 bilhões de coroas norueguesas, aproximadamente R$ 5 bilhões na cotação atual. Este investimento é visto como um passo crucial para viabilizar a exploração e o processamento dos recursos descobertos.
A exploração de terras raras na Noruega é um processo complexo e pode ter impactos ambientais significativos. A Rare Earths Norway afirmou estar comprometida com práticas de mineração sustentáveis e responsáveis. A empresa planeja implementar tecnologias avançadas para minimizar os impactos ambientais e maximizar a eficiência da extração.
Além disso, o desenvolvimento do depósito de Fensfeltet pode gerar centenas de empregos e impulsionar a economia local. A região do sudeste da Noruega poderá se tornar um polo estratégico para a mineração de terras raras, atraindo investimentos e desenvolvimento tecnológico.
Oi , lá não tem defensora do meio ambiente, se fosse no Brasil não poderíamos explorar. Ne
Pois…so que essas terras raras estou a ser contrabandiados do brasil para a noruega…depois dizem que é da Mina deles da noruega….Mas é da Mina do nosso Brasil.
Tem, mais do que aqui, mas a vantagem é que tem menos ****.
A DIFERENÇA ENTRE O BRASIL E A EUROPA É QUE [NA EUROPA] NÃO EXISTEM TANTOS LACRADORES AMBIENTAIS COMO AQUI NO BRASIL. EU NUNCA VI AMBIENTALISTA PENSAR EM RESOLVER UM PROBLEMA, MAS SIM, EM “TERCEIRIZAR”. ENQUANTO ISSO, A QUESTÃO ECONÔMICA FICA “A VER NAVIOS”.