Informações vazadas sugerem que Trump planeja adotar uma abordagem estratégica com a Coreia do Norte em 2025
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, considera retomar o diálogo direto com o líder norte-coreano Kim Jong Un, em uma tentativa de desescalar as tensões nucleares. A ideia surge como parte de um esforço diplomático renovado para evitar um possível conflito armado, segundo fontes próximas à equipe de transição, a Reuters.
Trump pode se encontrar com o líder norte-coreano novamente?
Membros da equipe de Trump acreditam que uma abordagem direta pode ser a chave para destravar o impasse com Pyongyang. O relacionamento entre Trump e Kim, marcado por trocas de insultos e cartas elogiosas durante o primeiro mandato do republicano, deixou a porta aberta para novas conversas.
Embora ainda não haja decisão final sobre os próximos passos, analistas afirmam que Trump pretende reestabelecer um canal básico de comunicação com a Coreia do Norte. No entanto, questões mais urgentes, como o conflito no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia, podem desviar a atenção da política externa de Washington.
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Contexto atual
Desde a saída de Trump da presidência em 2021, Kim Jong Un fortaleceu seu arsenal nuclear e estreitou laços com a Rússia, tornando o ambiente ainda mais desafiador. Durante o governo Biden, Pyongyang ignorou convites para negociações sem pré-condições, e Kim declarou recentemente que as provocações dos EUA aumentaram o risco de uma guerra nuclear.
Pesquisas recentes revelam que a Coreia do Norte expandiu instalações de produção de mísseis de curto alcance, que têm sido utilizados pela Rússia no conflito ucraniano. Além disso, há temores de que a troca de tecnologia militar entre Moscou e Pyongyang possa alimentar tensões regionais e globais.
A herança diplomática de Trump
Durante seu primeiro mandato, Trump foi o primeiro presidente dos EUA a pisar em solo norte-coreano. Ele realizou três reuniões históricas com Kim, em Singapura, Hanói e na Zona Desmilitarizada da Coreia. Apesar das expectativas, essas cúpulas não resultaram em avanços concretos.
Enquanto os EUA exigiam a desnuclearização completa da Coreia do Norte, Kim insistia no alívio total das sanções econômicas. O impasse resultou em uma retomada das ameaças e uma intensificação da retórica hostil.
Mesmo assim, Trump e seus aliados veem a diplomacia direta como a melhor alternativa para influenciar o comportamento de Pyongyang. “Minha experiência com Trump é que ele está mais disposto ao engajamento direto”, disse o senador Bill Hagerty.
Desafios para a nova estratégia
Além de enfrentar uma Coreia do Norte mais fortalecida militarmente, Trump deve lidar com uma relação bilateral deteriorada entre EUA e China. Em sua última reunião com o presidente Xi Jinping, Biden pediu que Pequim exercesse sua influência sobre Kim.
No entanto, com Trump prometendo tarifas mais agressivas contra produtos chineses e escolhendo figuras conhecidas por sua postura dura em relação à China, como Marco Rubio e Mike Waltz, o caminho para cooperação parece limitado.
O envolvimento da Rússia na equação adiciona uma camada extra de complexidade. Segundo relatos, milhares de soldados norte-coreanos podem estar sendo enviados para apoiar a Rússia na Ucrânia, enquanto tecnologias nucleares podem estar sendo compartilhadas.
Estratégia de Trump em relação à Coreia do Norte no seu primeiro mandato
A gestão de Donald Trump (2017-2021) trouxe uma abordagem incomum e polarizadora à diplomacia com a Coreia do Norte. Caracterizada por uma combinação de retórica agressiva, sanções econômicas rigorosas e inéditos encontros diretos com o líder norte-coreano Kim Jong-un, a estratégia de Trump se destacou por romper com os métodos tradicionais empregados por administrações anteriores. Aqui está um panorama detalhado das ações e políticas adotadas:
1. Escalada retórica e “Fogo e Fúria”
No início de seu mandato, Trump adotou uma postura agressiva em relação à Coreia do Norte. Em 2017, quando Pyongyang intensificou seus testes de mísseis balísticos intercontinentais e nucleares, Trump ameaçou responder com “fogo e fúria como o mundo nunca viu”. Essa abordagem elevou as tensões na Península Coreana, levando muitos a temerem uma escalada militar.
2. Pressão máxima: Sanções econômicas e isolamento
A política de “pressão máxima” foi central para o plano de Trump. O governo trabalhou com aliados e organizações internacionais para impor sanções econômicas severas contra a Coreia do Norte, buscando sufocar sua economia dependente de exportações como carvão e têxteis. Além disso, Trump pressionou a China, principal parceira comercial de Pyongyang, para reduzir seus laços econômicos com o regime norte-coreano.
3. Diplomacia inédita: Encontros históricos com Kim Jong-un
Apesar da retórica inicial, Trump surpreendeu o mundo ao se tornar o primeiro presidente dos EUA em exercício a se encontrar pessoalmente com um líder norte-coreano. Entre 2018 e 2019, ele participou de três encontros com Kim Jong-un:
- Singapura (2018): O primeiro encontro resultou em um acordo geral sobre a desnuclearização da Península Coreana, mas carecia de detalhes práticos.
- Hanói (2019): As negociações fracassaram devido a divergências sobre o levantamento de sanções e os passos concretos para a desnuclearização.
- Zona desmilitarizada (2019): Trump cruzou brevemente para o território norte-coreano, simbolizando sua disposição para o diálogo.
Embora os encontros tenham sido históricos, eles não resultaram em avanços significativos na desnuclearização ou na normalização das relações.
4. Resultados e críticas
Os resultados da estratégia de Trump foram mistos. Por um lado, a abordagem abriu uma nova via de comunicação com a Coreia do Norte e evitou uma guerra potencial durante um período de alta tensão. Por outro, críticos apontam que os encontros legitimaram Kim Jong-un sem garantir concessões concretas, como a redução do arsenal nuclear norte-coreano.
Além disso, apesar das sanções, a Coreia do Norte continuou desenvolvendo sua capacidade nuclear e balística, o que indica que a “pressão máxima” não foi suficiente para forçar mudanças estruturais
O próximo capítulo da relação EUA-Coreia do Norte
Apesar dos desafios, a indicação de Alex Wong, ex-oficial do Departamento de Estado que ajudou a negociar os encontros anteriores com Kim, como vice-conselheiro de segurança nacional, sinaliza que Trump pretende revisitar sua estratégia de engajamento.
Resta saber se a Coreia do Norte estará disposta a ceder em algum ponto ou se a postura de Kim permanecerá inflexível. De qualquer forma, Trump parece determinado a enfrentar o problema diretamente, como fez ao assumir o cargo pela primeira vez em 2017.
Com a posse marcada para janeiro, Trump terá pouco tempo para reavaliar uma política externa repleta de desafios. A possibilidade de um diálogo renovado com Kim Jong Un pode representar uma oportunidade única para reduzir tensões, mas o sucesso dependerá de uma abordagem estratégica e da disposição de ambas as partes em comprometer-se. O mundo observa atentamente os próximos movimentos dessa delicada relação.
Parabéns para o governo brasileiro e chinês, esse dia já era esperado, a união de dois países importantíssimos para a paz mundial..juntamente com a Rússia entre outras nações.
Trump, você pode , e vai enganar vários governantes pelo mundo afora, ex: Brasil, Argentina, México, países Árabes, alguns da Europa, Israel, entre outros, más Coreia do norte, (Kim) pyongyang, NÃO vai mesmo, pode tirar o cavalinho da chuva, boa sorte…