O contrato entre a Vale e a Petrobras terminou ontem (31/05). A estatal realizava o serviço de fornecimento de bunker no Porto de Tubarão, em Vitória
Terminou ontem, segunda-feira (31/05), o último aditivo de contrato da Petrobras com a Vale que permite a estatal fazer o abastecimento de navios a partir do Porto de Tubarão, em Vitória, no estado do Espírito Santo. Como o acordo não será renovado, a Petrobras terá que desmobilizar a base, que é operada pela Transpetro. Além disso, a Vale anunciou que dará um prazo, até o dia 10 de junho, para que as operações sejam descontinuadas. Com a desativação do píer, além da perda de carga e de receitas, cerca de 300 funcionários serão demitidos. Veja ainda: Subsidiária da Petrobras, a Transpetro fechou contrato com a Propav para realização de serviços. 300 empregos serão abertos durante as obras
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Contrato de fornecimento de bunker da Petrobras no Porto de Tubarão, Espírito Santo
Em nota, a mineradora Vale informou que optou por descontinuar a operação de carregamento de bunker no Porto de Tubarão por questões operacionais. A Vale também noticiou que já havia prorrogado o prazo anteriormente, para que fossem encontradas alternativas. Ainda não se sabe qual será o futuro da operação. Caso a Petrobras não decida em breve por outro local para transferir a atividade, os navios não terão como abastecer na costa do Espírito Santo.
A Vale cita que o prazo para a permanência da Petrobras, responsável pela operação, venceu em 2019 e, para possibilitar a busca por outras alternativas, foi estendido por um ano, tendo sido prorrogado novamente. A operação será mantida até o início de junho para atender contratos em andamento.
Petrobras já havia feito um aditivo de contrato com a Vale
Em setembro do ano passado, o contrato entre as partes estava prestes a se encerrar e que, até aquele momento, a Petrobras não tinha um plano B. O terminal de bunker, no Porto de Tubarão, é arrendado para a Petrobras desde 1996 e operado pela Transpetro, subsidiária da estatal.
Já em novembro de 2020, quando venceu o aditivo de um ano que havia sido feito no contrato, o governo do Estado interveio e negociou com a Vale e a Petrobras. A negociação pedia que o prazo se estendesse por mais seis meses para que houvesse tempo de ser negociada a transferência da operação para outro local.
Quando anunciou o acordo entre a Vale e a estatal, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande chegou a comentar que a Petrobras iria buscar alternativas junto à Companhias Docas do Espírito Santo (Codesa). Uma das possibilidades é que a operação de abastecimento de bunker da Petrobras fosse transferida para áreas dos portos de Vitória e de Vila Velha.
Veja ainda: Vale fecha acordo com a Nextracker para projeto de 500 milhões de dólares em Minas Gerais
A mineradora Vale escolheu a Nextracker para fornecer seus rastreadores solares bifaciais, otimizados com inteligência artificial para o projeto de energia solar, denominado “Sol de Cerrado”, no estado de Minas Gerais. O complexo de energia solar de 766 megawatts (MWp), que será um dos maiores do Brasil, ajudará a abastecer as operações de mineração da Vale na área de Jaíba, em Minas Gerais, e será interligado à rede de transmissão regional.
O projeto “Sol do Cerrado”, anunciado em dezembro do ano passado, recebeu investimentos de US$ 500 milhões e terá um papel importante nos esforços da Vale para atingir seus objetivos de sustentabilidade corporativa. Quando estiver em operação, o projeto de energia solar fornecerá 13% das necessidades totais de energia da mineradora no Brasil e compensará as emissões do Protocolo GHG Escopo 2 em até 136.407 toneladas de CO2 por ano.
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