Empresa holandesa vence a disputa e vai construir o navio plataforma que operará no campo de Mero 2 no bloco de libra.
Depois de fechar, no segundo semestre do ano passado, um acordo de leniência com o ministério Público Federal que devolveu aos cofres públicos R$ 1,4 Bi, a SBM está de volta ao jogo e por cima.
A holandesa venceu a licitação que concorria juntamente com a Modec e MISC e vai construir o FPSO que vai operar no campo de Mero 2 no bloco de Libra.
O contrato de afretamento é de 22 anos e marca o ressurgimento da empresa nas licitações da Petrobras, após ter seu acordo de leniência homologado com a justiça brasileira.
A SBM apresentou o menor preço na licitação e agora depende da validação do resultado pela Petrobras. Vale a pena lembrar que a empresa é a operadora do estaleiro Brasa, em Niterói e havia divulgado que o manteria fechado por um bom tempo por estar sem obras.
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Como parte do acordo que permitiu a participação da empresa na licitação, o Grupo holandês se comprometeu também a passar informações apuradas em investigações sobre os pagamentos de comissão a lobista e suas empresas entre 2004 e 2006, além de manter programa de integridade e disponibilizar documentos para avaliação.
O FPSO
A unidade a ser construída pela SBM terá capacidade de processar até 180 mil barris de petróleo bruto e comprimir 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Estima-se que o FPSO Mero 2 esteja pronto para entrar em operação até o ano de 2022. O equipamento vai operar em lâmina d’água de cerca de 2.000 metros e terá características similares ao projeto Mero 1, com algumas otimizações implementadas.
A PPSA (Pré-Sal Petróleo) é a gestora do contrato de partilha da produção e a Petrobras lidera o Consórcio de Libra que opera o campo de Mero, com uma participação de 40%, junto com a Shell que detém 20%, a Total que tem 20%, a CNPC tem 10% e a CNOOC Limited os 10% restantes.