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Sai da frente, Starlink: Tecnologia de satélite da China chega para redefinir a conexão global

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 17/01/2025 às 17:13
Sai da frente, Starlink: Tecnologia de satélite da China chega para redefinir a conexão global
A China criou uma tecnologia de satélite que conecta celulares direto ao espaço, sem precisar de torres de sinal. Isso significa chamadas e mensagens em qualquer lugar, mesmo onde não tem internet ou rede de celular.

A Starlink já é um nome conhecido quando o assunto é internet via satélite. Em janeiro de 2024, a empresa de Elon Musk deu um passo importante ao enviar a primeira mensagem de texto via satélite diretamente de um celular comum. Usando satélites em órbita baixa, eles estão revolucionando a conectividade em áreas isoladas.

A China decidiu dar um passo além. Com o sistema Tiantong, eles não apenas replicaram a tecnologia da Starlink, mas a adaptaram para chamadas de voz e SMS diretamente de um smartphone. Com antenas integradas e protocolos ajustados, o Tiantong transforma qualquer celular em uma ferramenta de comunicação global.

Tiantong: Uma solução para emergências e áreas remotas

Os satélites Tiantong operam em órbita geoestacionária, a cerca de 36 mil km da Terra, cobrindo grandes áreas com apenas um satélite. Isso é ideal para locais remotos, marítimos e até uso militar. Eles utilizam a banda L, resistente a interferências climáticas, ideal para chamadas e dados leves.

A ideia do Tiantong surgiu após o terremoto de Sichuan, em 2008, que devastou a infraestrutura de comunicação na região. Desde então, a China investe pesado na criação de um sistema confiável para emergências. Hoje, o Tiantong já conta com três satélites em operação e um quarto previsto para lançamento.

Enquanto a Starlink utiliza milhares de satélites em órbita baixa (320 a 2.000 km), o Tiantong aposta em poucos satélites geoestacionários. Isso significa que o Tiantong cobre grandes regiões com menos satélites, mas enfrenta desafios técnicos maiores devido à distância.

Os satélites Tiantong priorizam confiabilidade com a banda L, ideal para condições adversas. Já a Starlink usa as bandas Ku e Ka, voltadas para alta velocidade, mas mais suscetíveis ao clima. Cada sistema atende a públicos e necessidades diferentes.

Os desafios e avanços da tecnologia de satélite

Um dos maiores desafios do Tiantong é a distância: 36 mil km, um décimo do caminho até a Lua. Para superar isso, os pesquisadores optaram por antenas internas adicionais e ajustaram a taxa de dados, criando um equilíbrio entre potência e qualidade.

Com uma taxa de 800 bps, o Tiantong prioriza estabilidade em vez de velocidade. Para comparação, o 5G moderno atinge até 10 Gbps. Ainda assim, para emergências ou comunicação básica, essa taxa é mais que suficiente.

O futuro da conectividade direta via satélite

Seja em trilhas remotas, aventuras marítimas ou situações de desastre, a conectividade via satélite promete salvar vidas e facilitar o dia a dia. Imagine estar no meio do nada e ainda assim poder fazer uma chamada ou enviar uma mensagem.

Com a concorrência entre Starlink e Tiantong, o futuro parece promissor. Novos avanços devem tornar as conexões ainda mais rápidas e acessíveis, integrando redes terrestres e satélites para uma experiência mais fluida.

O Tiantong chegou para marcar seu espaço no mercado de conectividade via satélite, oferecendo uma solução robusta para emergências e locais remotos. Enquanto a Starlink brilha com sua alta velocidade, o Tiantong prova que confiabilidade é a chave em cenários extremos. No final das contas, quem ganha somos nós, os usuários, que agora temos mais opções para nos manter conectados, mesmo nos cantos mais isolados do planeta.

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José soller Lopes filho
José soller Lopes filho
17/01/2025 19:45

Que venham os chineses
..eu nunca compraria nada desse playboy **** e drogado…lixo

Zagueiro43
Zagueiro43
Em resposta a  José soller Lopes filho
17/01/2025 20:57

Show irmão fora esse **** de direita ****

A Verdade
A Verdade(@verdadea)
Member
17/01/2025 23:38

Esse site está a cada dia mais click bait, os chineses estão usando uma tecnologia totalmente diferente, não estão nem no mesmo nicho de mercado da starlink.
Sem contar que é praticamente impossível ter esse tipo de conexão com satélites geoestacionarios, não sem um celular especial para esse uso.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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