A Embaixada dos EUA em Brasília é uma das mais caras do mundo, com um custo de R$ 3,5 bilhões
Os Estados Unidos estão erguendo um novo complexo para sua Embaixada em Brasília, com inauguração marcada para 2030. As obras, iniciadas em maio de 2023, demandarão um investimento de R$ 3,5 bilhões, conforme revelou o Departamento de Estado dos EUA. O projeto da Embaixada dos EUA promete integrar arquitetura moderna, eficiência energética e elementos da cultura brasileira.
UM PROJETO AMBICIOSO E INSPIRADO EM BRASÍLIA
O projeto arquitetônico foi encomendado em 2016, sob a supervisão do renomado Studio Gang, de Chicago, em parceria com a empresa de engenharia Caddell Construction Co., do Alabama. Inspirado nas obras de Oscar Niemeyer e na vegetação do Cerrado, o design inclui concreto curvo em formato de “S”, azulejos cerâmicos coloridos e um pátio assinado por Roberto Burle Marx. A Unesco reconhece Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o novo complexo reflete esse legado.
Além disso, o paisagismo incorporará plantas nativas, mantendo a conexão com o ecossistema local. A meta é entregar uma obra que seja funcional e que homenageie a história arquitetônica e natural da capital federal.
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TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Sustentabilidade é uma prioridade. O design busca certificação “prata” LEED, com sistemas inovadores como painéis solares, gerenciamento de águas pluviais e feixes refrigerados para climatização. Esses avanços prometem reduzir o consumo energético e transformar o prédio em um exemplo de liderança ambiental.
A nova Embaixada dos EUA ainda aproveitará ao máximo a luz e ventilação natural, criando ambientes confortáveis e integrados ao clima de Brasília.
ARTE E IMPACTO ECONÔMICO
A presença artística será marcante. Obras de artistas brasileiros e americanos, incluindo Ernesto Neto e Beatriz Milhazes, enriquecerão as galerias e áreas comuns. Tapeçarias e instalações reforçam o intercâmbio cultural, enquanto toques de brasilidade, como cobogós e espelhos d’água, complementam o design.
A construção também promete impulsionar a economia local. Com 230 trabalhadores já no canteiro, o número deve subir para 400, gerando um impacto econômico estimado em R$ 1,07 bilhão.
UM ESPAÇO PARA CONEXÕES
Além das áreas diplomáticas, o complexo terá espaços para eventos, centro fitness e áreas de lazer. Reuniões e festas ocorrerão em ambientes abertos, reforçando a proposta de integração entre os visitantes e o clima da cidade.
A nova Embaixada dos EUA não será apenas um prédio, mas um símbolo de intercâmbio entre os Estados Unidos e o Brasil, unindo modernidade, sustentabilidade e a rica herança cultural de Brasília. A conclusão em 2030 marcará um novo capítulo nessa relação bilateral.