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Porsche anuncia demissão em massa de 2 mil funcionários e revê sua estratégia! Montadora investe US$ 831 milhões em motores híbridos e a combustão, repensando o futuro dos carros elétricos

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 16/02/2025 às 07:21
Porsche anuncia demissão em massa de 2 mil funcionários e revê sua estratégia
Foto gerada por IA

Demissão em massa na Porsche impactará 2 mil funcionários: montadora está deixando os elétricos de lado e agora anuncia foco em motores híbridos e a combustão.

Demissão em massa na Porsche: O ritmo das vendas de carros elétricos da Porsche no mercado europeu permanece lento. Focando agora em motores híbridos e a combustão, a baixa nas vendas resultará em uma demissão em massa na empresa, que planeja cortar 1.900 empregos em suas fábricas na Alemanha até 2029. As unidades afetadas incluem a fábrica em Zuffenhausen, responsável pela produção do modelo elétrico Taycan, e o centro de pesquisa e desenvolvimento em Weissach, ambos próximos a Stuttgart. Essa informação foi divulgada pelo jornal alemão Die Welt em 13 de fevereiro de 2025 

Além disso, a Porsche já havia anunciado outras duas rodadas de demissões, impactando cerca de 2.000 colaboradores. Essas medidas refletem a estratégia da empresa de ampliar sua linha de veículos com motores a combustão e híbridos, em resposta à demanda estagnada por modelos elétricos, especialmente na China, onde as vendas caíram 28% no último ano. A empresa também prevê investir €800 milhões no desenvolvimento de veículos a combustão e híbridos, o que deve afetar suas margens de lucro, estimadas entre 10% e 12% para este ano, abaixo da meta de longo prazo de 20%

Entenda o processo da demissão em massa na Porsche

Até 2029, a marca alemã reduzirá o número de empregos em 15% em instalações montadas nas cidades de Zuffenhausen e Weissach. A demissão em masa na Porsche, para focar em motores híbridos e a combustão, afeta unidades responsáveis pela produção do sedã Porsche Taycan e do crossover Macan EV.

O quadro de colaboradores da Porsche vem sendo reduzido através de medidas voluntárias, como pacotes de indenização e aposentadoria antecipada. A montadora também adotará uma “abordagem restritiva” para novas contratações.

Segundo a marca em entrevista à Euronews, agora se trata de uma questão de definir o curso em um estágio inicial e analisar de perto os ajustes necessários para obter maior sucesso futuramente. A demissão em massa na Porsche também conta com uma série de outras medidas, incluindo custos de pessoal.

A crise na Porsche compõe uma retração generalizada no mercado automotivo europeu. Além da Porsche, a Volkswagen planeja fechar fábricas e demitir funcionários e, Fiat e Renault também fabricam mais carros na Europa do que tem conseguido vender. A demissão na Porsche, é fruto das difíceis condições econômicas do país, segundo informações da própria empresa.

Quedas de vendas na Porsche em 2024

O ano de 2024 não foi promissor para a Porsche, visto que as vendas na China tiveram uma queda de 28% em comparação com o ano anterior. Em uma visão global, a queda foi de 3%, com a entrega de 310.718 veículos, no caso do modelo Taycan elétrico, as vendas caíram em 49%.

Além da demissão em massa na Porsche, a marca de veículos esportivos chegou a informar no começo deste mês de fevereiro que se concentraria em motores híbridos e a combustão, com investimentos previstos de US$ 831 milhões. As margens de lucro devem ficar entre 10 e 12% abaixo da meta de longo prazo de 20%.

No último ano, a Volkswagen, empresa responsável por controlar a Porsche, fez um acordo com líderes sindicais para reduzir a demissão em massa na Porsche. A VW planeja cortar até 35 mil empregos no país até 2030, visando gerar uma economia de aproximadamente 15 bilhões de euros.

Investimentos em motores híbridos e a combustão

No dia 6 de fevereiro, a empresa divulgou dados financeiros sobre as expectativas para o próximo ano. A estimativa é que a expansão da produção e o desenvolvimentos relacionados a motores híbridos e a combustão cheguem aos US$ 831 milhões, como citado acima.

É importante lembrar que isso é apenas para este ano. Esse valor também inclui custos para “atividades de baterias”, desta forma, não se trata de um gasto exclusivo de combustão. 

Sendo assim, os novos modelos híbridos exigem baterias para plataformas específicas. Segundo a marca, a reversão do curso de volta à combustão deve fazer com que as margens de lucro caiam entre 10 e 12%. A empresa está prevendo uma receita de vendas de US$ 40 a US$ 41 bilhões. No passado, a Porsche anunciou que continuaria a produção do motor V-8 para o Cayenne e o Panamera depois de 2030.

Fonte: Motor1

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Paulo Godoy
Paulo Godoy
17/02/2025 09:20

Veículos elétricos , futuro totalmente incerto

Astrogildo Ikarus
Astrogildo Ikarus
17/02/2025 10:10

Carro elétrico,tem que ter um gerador a gasolina no porta malas para se garantir. Quando fora dos centros urbanos

Sydney Mills
Sydney Mills
18/02/2025 03:23

Sinto pelos demitidos de agora é do futuro.
Porsche Elétrico jamais para o público, inclusive o híbrido.
Dos motores a combustão o futuro é o híbrido porém para 50 anos mais. O híbrido requer infraestrutura. Ninguém quer um eletrodoméstico PORSCHE…..
Queremos um PORSCHE com a sinfonia de motto a combustão PORSCHE.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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