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PIOR que a DILMA? O que está ACONTECENDO com a ECONOMIA do Brasil?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/12/2024 às 06:30
Brasil enfrenta déficit de mais de R$ 1 trilhão. Segundo Bruno Perini, reformas são cruciais para salvar economia do abismo. (Imagem: Irmãos Dias Podcast)
Brasil enfrenta déficit de mais de R$ 1 trilhão. Segundo Bruno Perini, reformas são cruciais para salvar economia do abismo. (Imagem: Irmãos Dias Podcast)

A economia brasileira vive um momento crítico, com gastos públicos descontrolados e juros altíssimos pressionando a dívida. Segundo Bruno Perini, reformas estruturais são a chave para superar o cenário atual. Será que o Brasil conseguirá vencer esse desafio e evitar uma crise maior?

A economia brasileira está à beira de um abismo ou apenas atravessando uma turbulência passageira?

A resposta para essa pergunta intrigante parece longe de ser unânime, mas uma recente análise conduzida por Bruno Perini, educador financeiro e influenciador renomado, trouxe à tona números e reflexões que estão gerando debate.

A discussão ocorreu durante sua participação no Irmãos Dias Podcast, onde ele abordou questões fiscais e monetárias que impactam diretamente o futuro do país.

No centro da análise, Perini destacou que, apesar dos sucessivos recordes de arrecadação, o Brasil enfrenta um déficit fiscal que já ultrapassa a impressionante marca de um trilhão de reais.

Este cenário de gastos públicos descontrolados, somado a uma dívida crescente e ao impacto da taxa Selic, vem corroendo a saúde financeira do país e deixando economistas e investidores apreensivos.

A contradição entre recordes de arrecadação e déficit fiscal

Segundo Perini, o Brasil vive um paradoxo econômico: enquanto as receitas do governo batem recordes consecutivos, os gastos seguem um ritmo ainda mais acelerado.

Como resultado, a dívida pública do país não para de crescer. Ele comparou a situação a uma “corrida de Fórmula 1”, onde o país acumula voltas rápidas em termos de arrecadação, mas não consegue alcançar o equilíbrio fiscal.

Esse desequilíbrio se reflete nos juros da dívida pública, que já consomem cerca de 800 bilhões de reais por ano.

Para piorar, o histórico econômico do Brasil – com uma inflação acumulada de 13 trilhões entre os anos 1980 e 1994 – alimenta a desconfiança de investidores em relação aos títulos de dívida prefixados, encarecendo ainda mais o custo do financiamento público.

A Selic como protagonista do custo da dívida

De acordo com Perini, a taxa Selic, atualmente em 11,25%, é outro fator que pressiona as contas públicas.

Durante o podcast, ele explicou que a dependência brasileira de títulos atrelados à Selic torna o serviço da dívida extremamente oneroso.

“Nos Estados Unidos, a maior parte da dívida pública é emitida em títulos prefixados de longo prazo e taxas baixas,” exemplificou Perini.

No Brasil, por outro lado, as constantes oscilações da Selic dificultam a previsibilidade e aumentam o custo da dívida em momentos de alta.

Inflação e impacto social

Perini ressaltou que, embora o aumento da Selic seja uma ferramenta necessária para conter a inflação, ela tem efeitos colaterais significativos, sobretudo sobre os mais pobres.

“A inflação corrói o poder de compra das famílias, e são os mais pobres que sofrem mais, pois gastam praticamente tudo em bens de consumo essenciais,” destacou.

Para ele, a alta dos juros também afeta diretamente o setor empresarial.

Grandes redes varejistas como Magazine Luiza e Casas Bahia, que contraíram dívidas durante o período de Selic a 2%, agora enfrentam graves dificuldades financeiras devido ao aumento dos custos de financiamento.

O dilema fiscal e as limitações de ajuste

Durante a entrevista, Perini apontou os entraves para a adoção de políticas fiscais mais austeras.

“Cortar gastos é muito difícil porque o orçamento brasileiro está engessado por vinculações legais e aumentos anteriores,” explicou.

Ele também mencionou a Curva de Laffer, que demonstra como alíquotas excessivamente altas podem desestimular a atividade econômica e reduzir a arrecadação.

Em sua visão, o Brasil corre o risco de entrar em um cenário de “dominância fiscal”, onde a precariedade das contas públicas enfraquece a capacidade do Banco Central de implementar políticas monetárias eficazes.

O futuro econômico do Brasil

Apesar do diagnóstico sombrio, Perini acredita que o Brasil tem condições de superar seus desafios econômicos, desde que haja vontade política e disciplina na execução de reformas estruturais.

Ele destacou que “o Brasil já enfrentou problemas graves no passado, como a hiperinflação, e saiu vitorioso.”

No entanto, a implantação de reformas significativas exigirá sacrifícios e enfrentará resistência política.

Sem elas, o país pode continuar preso em um ciclo de altos déficits, juros elevados e impactos sociais negativos.

A análise de Bruno Perini não apenas coloca em evidência as dificuldades fiscais do Brasil, mas também reforça a importância de ações decisivas para garantir um futuro econômico mais estável e inclusivo.

Será que o Brasil está preparado para os desafios de uma reforma estrutural?

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Eli Dias da Silva
Eli Dias da Silva
21/12/2024 07:13

Essa notícia é falsa ,o jornalismo esta cada vez mais desacreditado com tantas mentiras, o país está com inflação controlada desemprego em baixa, eo crescimento em alta da economia!!

Junior
Junior
Em resposta a  Eli Dias da Silva
21/12/2024 08:11

Concordo com vc . Notícias falsas acabam gerando pânico nos mentes fracas, como ****.

Saulo João Bonassi Autônomo
Saulo João Bonassi Autônomo
21/12/2024 08:50

Enquanto existir vocês o Brasil jamais sairá do buraco, jornalistinhas puxa saco do patrão ? Pois não é…

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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