A Petrobras tem vivido, mas tem sofrido. Desta vez, devido a desvalorização do preço do barril do petróleo, a queda na demanda da commoditie e derivados e o excesso de oferta no mundo todo, fez com que a Petrobras reconhecesse uma desvalorização de R$ 65,3 bilhões em diversos campos produtores de petróleo.
A estatal reavaliou a recuperabilidade econômica dos ativos diante da atual crise da indústria mundial do petróleo. De acordo com a empresa, em seu balanço financeiro, “haverá uma mudança estrutural na economia mundial, pois são esperados efeitos permanentes do choque provocado pela crise atual sobre a economia, bem como ocorrerá uma mudança de hábitos dos consumidores, já observados nos dias atuais, que tende a ser perene”.
Com o atual cenário, a Petrobrás revisou para baixo o valor de diversos campos de águas profundas, principalmente em Roncador, Marlim Sul; Polo Norte, Albacora Leste, Polo Berbigão-Sururu, Polo CVIT e Mexilhão. A desvalorização deste conjunto de ativos chegou a R$ 57,6 bilhões.
Já as perdas relacionadas aos campos de águas rasas somaram R$ 6,625 bilhões. “O impairment dos campos de águas rasas corresponde a 100% no valor de livro desses ativos, os quais tinham a uma produção média de 23 mil barris de petróleo por dia”, detalhou a petroleira.
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