Petrobras decretou o fim do home office, mas uma funcionária viralizou ao expor os impactos negativos da decisão! Emocionada, ela revelou que a mudança já afeta sua saúde, gera estresse e reduz sua produtividade.
O fim do home office na Petrobras e a adoração do modelo híbrido gerou uma série de reações entre os funcionários da empresa, principalmente entre aqueles que consideram os impactos negativos dessa mudança.
A decisão da companhia de exigir o retorno ao trabalho presencial em determinados dias foi questionada publicamente por uma funcionária, que se tornou viral nas redes sociais ao expor suas preocupações em uma carta aberta.
A carta, lida pela técnica de segurança do trabalho Luciana Frontin, viralizou rapidamente.
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Em um vídeo compartilhado pelo Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o desabafo de Luciana já soma mais de 286 mil visualizações no Instagram e centenas de comentários de apoio e crítica.
No vídeo, Luciana detalha como o novo formato de trabalho, que exige presença física três vezes por semana, está afetando diretamente sua saúde mental e sua produtividade no trabalho.
Segundo Luciana, que trabalha na Petrobras há 17 anos, o impacto de retornar ao trabalho presencial está gerando uma série de problemas.
“A simples ideia de ter que voltar aos três dias presenciais já está me deixando preocupada, elevando meu nível de estresse e afetando minha saúde”, afirmou, com visível apreensão.
Ela relata que, com a expectativa de retornar ao ambiente físico, o nível de ansiedade se intensificou a ponto de provocar sintomas físicos, algo que ela nunca havia experimentado durante os longos anos de sua trajetória na empresa.
Impacto na saúde e no equilíbrio entre vida pessoal e profissional
A funcionária se preocupa não apenas com sua saúde mental, mas também com o impacto dessa mudança no equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional.
“Eu preciso de um ambiente de trabalho que seja compatível com minhas necessidades, para continuar produzindo de maneira saudável”, explica Luciana, que acredita que a flexibilidade do home office foi fundamental para manter o bem-estar enquanto conciliava trabalho e cuidados pessoais.
De acordo com Luciana, a medida não só traz efeitos prejudiciais à sua saúde, mas também afeta sua produtividade.
“Essa decisão não faz sentido para nós, pois o modelo híbrido já se mostrou eficaz. Precisamos ser ouvidos antes de tomarem uma decisão definitiva sobre o fim do home office”, defende Luciana.
Sentimento de ansiedade crescente
A funcionária de segurança ainda comenta sobre o crescente aumento de ansiedade entre os trabalhadores da Petrobras, um reflexo da insegurança gerada pela nova exigência.
Ela explica que nunca experimentou tal sensação em toda sua carreira de 17 anos e se questiona sobre a necessidade de sacrificar sua saúde física e emocional por uma medida que, segundo ela, não traz benefícios claros para os funcionários.
Em seu apelo, Luciana pede à Diretoria Executiva da Petrobras que leve em consideração as necessidades reais dos trabalhadores, sugerindo que a transição para o trabalho presencial seja feita de maneira mais gradual e negociada.
Ela também destaca a importância de um ambiente de trabalho que respeite a diversidade das realidades dos funcionários, incluindo as demandas das mães solo e outros grupos vulneráveis.
“Eu peço que a empresa avalie alternativas de transição ao trabalho presencial, levando em conta as necessidades de pessoas como eu e tantas outras, que estão sendo impactadas de forma negativa por essa mudança”, solicita Luciana.
Diretrizes da Petrobras sobre bem-estar e saúde
De acordo com a Carta de Valores da Petrobras, que rege as diretrizes da empresa em relação ao bem-estar de seus funcionários, é responsabilidade da liderança proporcionar um ambiente de trabalho saudável, com respeito à saúde mental e física dos empregados.
Luciana, portanto, recorre a essas diretrizes em seu apelo.
“A Cartilha de Valores da Petrobras enfatiza que os gestores devem demonstrar empatia, promover o bem-estar e garantir que as opiniões dos funcionários sejam ouvidas”, lembra ela, citando trechos do documento que, segundo ela, deveriam ser mais seguidos na prática.
Em sua carta, Luciana solicita, de maneira respeitosa, que sua mensagem seja entregue à diretora Clarice, responsável pela área de bem-estar da empresa.
Ela reforça seu compromisso em colaborar de forma construtiva para encontrar soluções que atendam às necessidades tanto da Petrobras quanto dos seus funcionários.
“Estou disposta a participar de discussões conciliatórias para que possamos encontrar um equilíbrio entre as demandas da empresa e o bem-estar de todos”, conclui Luciana.
Repercussão nas redes sociais
O vídeo que traz o desabafo de Luciana Frontin gerou um grande movimento nas redes sociais, com muitos outros trabalhadores da Petrobras compartilhando experiências semelhantes.
A onda de apoio também trouxe à tona uma reflexão sobre as consequências do fim do home office para a saúde mental dos colaboradores em todo o Brasil.
Funcionários de diversas áreas do setor público e privado têm se manifestado sobre o impacto do retorno obrigatório ao presencial, destacando a importância da flexibilidade no trabalho.
O Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro, que compartilhou o vídeo de Luciana, também tem se posicionado contra a decisão da Petrobras.
De acordo com o sindicato, “a medida tomada pela empresa não leva em consideração as necessidades de saúde e bem-estar dos trabalhadores, além de comprometer a qualidade de vida de muitas famílias”.
O que dizem os especialistas
Especialistas em saúde mental e gestão de recursos humanos alertam para os riscos de forçar um retorno apressado ao trabalho presencial.
Pesquisas mostram que o home office, quando bem implementado, tem sido eficaz para aumentar a produtividade e reduzir o estresse.
Para muitos profissionais, especialmente aqueles com filhos ou responsabilidades familiares, o home office se tornou uma alternativa essencial para equilibrar as demandas pessoais e profissionais.
Com a pandemia, muitas empresas adotaram o home office como medida emergencial, mas para uma grande parte dos trabalhadores, o modelo híbrido (presencial e remoto) se mostrou não só viável, mas essencial para garantir o bem-estar geral.
No entanto, o retorno ao trabalho presencial, mesmo que parcial, tem sido um desafio para muitos.
O futuro do trabalho na Petrobras
A decisão da Petrobras de retornar ao modelo presencial três vezes por semana pode ser apenas uma das muitas mudanças que as empresas brasileiras terão que enfrentar nos próximos anos.
Com o impacto da pandemia ainda sendo sentido em muitas áreas, o futuro do trabalho no Brasil provavelmente continuará a ser moldado por discussões sobre flexibilidade, saúde mental e a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Enquanto isso, a repercussão do caso de Luciana Frontin destaca a importância de ouvir os funcionários e de buscar alternativas que atendam às necessidades de todos os envolvidos.
Será que a Petrobras irá reconsiderar sua postura e adotar um modelo mais flexível que preserve a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores? O tempo dirá.
Ter mais 2 empregos ela gosta por isso está estressada alegando que cuida dos filhos tem de respeitar volta ou abre mão do serviço tem muitos querendo essa função numa empresa como essa ganhando bem até parece brincadeira tem de trabalhar sim dentro da empresa não quer perder os outros empregos escolha 1 de sua preferência