Novo revestimento para aumentar desempenho de um painel de energia solar pode ser ate 40% mais econômico
Pesquisadores da Universidade Carlos III, de Madrid (Espanha) e da Universidade Minia (Egito) criaram um novo revestimento capaz de aumentar o desenho o painel de energia solar em 40%. Tais revestimentos foram testado pelos pesquisadores em painéis de silício, e além do desempenho de 40%, também há uma maior eficiência de produção com o revestimento criado. A pesquisa foi publicada na revista científica Solar Energy, que é editada pela Sociedade Internacional de Energia Solar.
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Revestimento criado por pesquisadores pode revolucionar a energia solar
A pesquisa foi publicada na revista científica Solar Energy, que é editada pela Sociedade Internacional de Energia Solar. De acordo com Mahmoud Elshorbagy, um dos pesquisadores, o revestimento é uma metassuperfície, ou seja, uma superfície composta de matérias artificiais que se repetem em um padrão.
Essa camada é composta de uma estrutura manométrica, ou seja, formada por partículas extremamente pequenas. No estudo dos pesquisadores, a cobertura utilizada tinha formato de cruz e foi gravada nas células solares de silício em uma região por onde entra a energia solar. As cruzes são preenchidas por materiais dielétricos, que são isolantes. Esta construção facilita a chegada da luz do sol na camada da placa onde ela será transformada em corrente elétrica.
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Ganho de eficiência na energia solar
Os melhores resultados foram obtidos com nanoesferas de óxido de zinco com diâmetros de 420 nanômetros. Para se ter uma noção, a espessura de um fio de cabelo humano varia de 60.000 a 80.000 nanômetros.
Os efeitos produzidos, são outra vantagem do revestimento. Eles permitem que a espessura da camada ativa da célula solar seja reduzida, de forma a gerar a corrente de forma mais eficiente, economizando material durante o processo de fabricação.
“Ao reduzir essa camada, a extração dos elétrons gerados pela luz também é mais eficaz, uma vez que eles têm menos caminho para atravessar onde poderiam ser reabsorvidos,” escreveram os pesquisadores.