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Pesquisadores criam novo revestimento capaz de aumentar o desempenho do painel de energia solar em 40%

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 26/03/2021 às 12:05
Pesquisadores - revestimento - energia solar
Painel de energia solar revestido – Fonte: Reprodução Google

Novo revestimento para aumentar desempenho de um painel de energia solar pode ser ate 40% mais econômico

Pesquisadores da Universidade Carlos III, de Madrid (Espanha) e da Universidade Minia (Egito) criaram um novo revestimento capaz de aumentar o desenho o painel de energia solar em 40%. Tais revestimentos foram testado pelos pesquisadores em painéis de silício, e além do desempenho de 40%, também há uma maior eficiência de produção com o revestimento criado. A pesquisa foi publicada na revista científica Solar Energy, que é editada pela Sociedade Internacional de Energia Solar.

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Revestimento criado por pesquisadores pode revolucionar a energia solar

A pesquisa foi publicada na revista científica Solar Energy, que é editada pela Sociedade Internacional de Energia Solar. De acordo com Mahmoud Elshorbagy, um dos pesquisadores, o revestimento é uma metassuperfície, ou seja, uma superfície composta de matérias artificiais que se repetem em um padrão.

Essa camada é composta de uma estrutura manométrica, ou seja, formada por partículas extremamente pequenas. No estudo dos pesquisadores, a cobertura utilizada tinha formato de cruz e foi gravada nas células solares de silício em uma região por onde entra a energia solar. As cruzes são preenchidas por materiais dielétricos, que são isolantes. Esta construção facilita a chegada da luz do sol na camada da placa onde ela será transformada em corrente elétrica.

Ganho de eficiência na energia solar

Os melhores resultados foram obtidos com nanoesferas de óxido de zinco com diâmetros de 420 nanômetros. Para se ter uma noção, a espessura de um fio de cabelo humano varia de 60.000 a 80.000 nanômetros.

Os efeitos produzidos, são outra vantagem do revestimento. Eles permitem que a espessura da camada ativa da célula solar seja reduzida, de forma a gerar a corrente de forma mais eficiente, economizando material durante o processo de fabricação.

“Ao reduzir essa camada, a extração dos elétrons gerados pela luz também é mais eficaz, uma vez que eles têm menos caminho para atravessar onde poderiam ser reabsorvidos,” escreveram os pesquisadores.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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