A Origami Solar desenvolveu um novo painel para produção de energia solar cujo intuito é reduzir as emissões de dióxido de carbono no meio ambiente em até 94%, conseguindo superar as tecnologias existentes. Em suma, os atuais painéis de alumínio possuem uma altura de 40cm enquanto este novo desenvolvimento permite uma tecnologia ainda mais fina, com cerca de 35 nm, utilizando o aço.
O aço apresentou resultados considerados mais satisfatórios em vários aspectos, desde a rigidez até mesmo a estabilidade ou compatibilidade da produção. Outro aspecto é que, com o uso deste novo material, que até então não era utilizado em painel para produção de energia solar, consegue-se ter uma redução exponencial de custos, o que pode auxiliar as empresas em seus processos de transição energética.
“As estruturas [de aço] fizeram um trabalho melhor ao proteger o laminado da iniciação e propagação de rachaduras nas células, o que é fundamental para a produção confiável de energia a longo prazo”, disse Samuel Truthseeker, fundador e engenheiro principal da TECSI Solar. “Nosso escritório concluiu que a estrutura de aço Origami é um candidato adequado para substituição de estruturas de módulos fotovoltaicos de alumínio extrudado e pode fornecer um desempenho significativamente melhor se projetado adequadamente.”
Diminuição da dependência da China para a ´produção de painéis fotovoltaicos para transição com uso de energia solar
Atualmente, os chineses dominam uma grande parte das produções de alumínio, fazendo com que muitos países se tornem dependentes. No entanto, com esta nova descoberta, outros países também poderão auxiliar na transição energética ao fornecer um metal mais barato e rígido [aço], diminuindo assim, a dependência que muitos países têm para a produção de painéis solares fotovoltaicos.
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Com o uso de aço na cadeia doméstica, consegue-se reduzir os riscos de desabastecimento de alumínio. O desabastecimento poderia fazer com que o metal apresentasse nova alta com as suas buscas elevadas.
Um artigo que foi publicado pela Boundless Impact Research and Analytics mostra dados bastante interessantes, visto que, com o uso do aço para a produção de energia solar, consegue-se reduzir as emissões de CO2 em até 94% quanto o metal é produzido na Alemanha ou de 87% quanto o metal é produzido nos Estados Unidos.
Muitas tecnologias de painéis solares estão sendo criadas para que haja a transição energética mais barata
Muitas tecnologias de painéis solares estão sendo desenvolvidas para haver uma transição energética mais barata advinda das empresas. Um exemplo claro disso é em relação à startup mexicana Greenfluidics, que teria desenvolvido um painel fotovoltaico capaz de produzir energia e reduzir a liberação de dióxido de carbono por intermédio de algas marinhas. De forma sintetizada, ele funcionaria da seguinte forma:
- As algas marinhas realizam o seu processo de fotossíntese e, com isso, há a liberação de energia que será convertida para o uso doméstico.
- Para que haja a formação de energia, é necessário que as algas retirem do meio ambiente uma elevada carga de dióxido de carbono, ou seja, ao mesmo tempo em que diminuem a dependência do carvão e de outras matrizes não sustentáveis, ajudam na produção de O2 por intermédio dos processo de fotossíntese.
Outra empresa de destaque é a alemã RWE, que vem estudando formas de levar a energia sustentável e renovável para os meios offshore. A instituição está desenvolvendo um painel solar ultra leve e fino que conseguiria ficar suspenso na água do mar. Um dos lados positivos é que eles podem ser espalhados em alta quantidade como tapetes marinhos. Logo, não estaria ocupando espaço em terra.