Localização, planejamento, gestão de estoque e tecnologia, são alguns dos pontos cruciais que as empresas precisam ficar atentas para uma boa administração de custos e controle logístico
A logística é um dos grandes gargalos na economia brasileira. O país tem sérios problemas com a falta de infraestrutura, especialmente rodovias, ferrovias e portos. O setor logístico é uma área estratégica para a maioria das empresas. No Brasil os custos logísticos são altos em relação a outros países e tornam os produtores menos competitivos no mercado externo e também interno.
De acordo com o responsável pelo desenvolvimento e gestão de ativos da Finvest em Minas Gerais, André Pompeu, não é só a precariedade de infraestrutura que gera prejuízos. “A logística vai muito além disso. Para reduzir esses custos, o primeiro passo é conhecê-los: estoque, armazenamento e transporte, além de outros custos que muitas vezes são ignorados pelos gestores”, alerta.
A movimentação de materiais, por exemplo, pode ser responsável por até 25% dos custos de uma produção com os gastos de estoque já englobados, enquanto os gastos com embalagens chegam a representar 30% do custo final de um produto. Portanto, é fundamental adotar estratégias e realizar ações para superar esse desafio, de modo que a produtividade e a qualidade nas operações não sejam perdidas.
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A tecnologia já se apresentou como uma grande aliada nos mais diversos processos empresariais, sendo fundamental para o aumento da produtividade, otimização da produção e tomadas de decisão ainda mais assertivas. Dentro da logística, isso não é diferente, pois além de minimizar a quantidade de falhas, as soluções tecnológicas podem reduzir os custos logísticos em até 30% a depender da sua finalidade
O treinamento de funcionário, com profissionais qualificados aumentam a eficiência e tornam os processos mais simples e produtivos. Com a ajuda de treinamentos e cursos especializados, toda a equipe se sente mais preparada para realizar suas funções, reduzindo a quantidade de erros e de possíveis retrabalhos
O estoque é um dos maiores gastos de uma empresa, representando entre 20% e 40% de todos os seus custos. Uma opção para eliminar esses gastos é o Cross-docking, estratégia que otimiza as etapas de movimentação de mercadorias e elimina a necessidade de um estoque. Isso acontece devido à mercadoria ser diretamente preparada para o seu carregamento ao invés de ser estocada. Como consequência, as empresas terão uma redução de até 25% dos custos se comparado ao uso de armazéns tradicionais.
Outro ponto importante é o planejamento, ação que deve ser iniciada desde a construção da planta. Assim, os gestores, junto com os engenheiros, devem avaliar um layout que facilite a movimentação de materiais e deixe esse processo cada vez mais ágil. Outra solução é optar pelo contrato BTS. Do inglês Built to Suit (construído para servir), esse modelo de locação regula como devem ser feitas as construções para atender aos desejos do locatário, portanto, segue as características específicas de um negócio.
LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Os custos com o transporte podem variar dependendo da localização da empresa. Enquanto transportes longos representam 50% dos custos logísticos, os mais curtos não ultrapassam os 20%. Ao lado da armazenagem e do planejamento profissional, a localização é considerada um dos pilares para uma boa logística, de modo que garanta agilidade e transportes mais rápidos e eficientes. Por isso, é fundamental optar por instalar as empresas em cidades que investem constantemente no desenvolvimento industrial e que possuem uma logística otimizada para que esses gastos possam ser diminuídos.
Sete Lagoas, em Minas Gerais, é uma das principais cidades quando o assunto é desenvolvimento industrial e redução de custos logísticos. Sinônimo de crescimento, o município possui mais de quatro décadas de destaque pela produção industrial, sendo um dos principais polos do país. São pelo menos três opções de transporte logístico: ferroviário, aéreo e rodoviário.
“O estado de Minas Gerais tem fácil acesso a quase 50% de todo o mercado brasileiro, sendo um grande diferencial para a logística. E nada melhor do que optar por Sete Lagoas, que conta com 15 municípios conectados com quatro alças de conexão para a região metropolitana de Belo Horizonte, facilitando ainda mais essa atividade”, comenta André.
A propriedade de maior destaque na região é o Eco238. Considerada uma das maiores áreas industriais disponíveis para desenvolvimento imediato em Minas, está localizada na Zona Industrial Norte de Sete Lagoas, onde se encontram indústrias consolidadas no mercado, como a Iveco e a Ambev.
O empreendimento possui cerca de 360 mil m² de terrenos disponíveis e prontos para a implantação de empresas, ao lado de um parque ecológico com aproximadamente 1km de extensão. Dispõem de infraestrutura completa para a instalação de empreendimentos: terrenos com topografia favorável (baixo custo com terraplanagem), abastecimento de água pelo SAAE, sistema de energia elétrica da Cemig, sistema de gás canalizado da Gasmig e sistema de telefonia facilmente acessível.
A região se beneficia do competitivo ICMS de Minas Gerais. Além disso, Sete Lagoas aprovou recentemente o “Decreto de Liberdade Econômica”, que torna possível a aprovação de projetos no município em até 60 dias.
- Fonte: André Pompeu,desenvolvimento e gestão de ativos da Finvest em Minas Gerais | Via Interface Comunicação