O corte na produção do petróleo da Opep foi aderido por diversos países inclusive Rússia, Arábia Saudita, Emirados Árabes e outros
A organização dos países exportadores de petróleo, Opep, fez um anúncio no último domingo sobre um corte exponencial na produção de petróleo mundial. De acordo com o anúncio feito pela Opep, a partir do mês de maio aproximadamente 1 milhão de barris de petróleo diariamente serão retirados do mercado, sendo que essa redução pode chegar até 1,6 milhões de barris por dia no mês de julho, com a prorrogação dos cortes anunciados pela Rússia, considerando que o país já havia diminuído a produção de petróleo para 500 mil Barris diários, de acordo com o site Poder360.
A diminuição dos barris de petróleo do mercado está de acordo com o assunto abordado na reunião da Opep, que junta os países que fazem parte do cartel e a Rússia, no mês de outubro de 2022. Durante a reunião, os países que fazem parte da Opep anunciaram a diminuição de 2 milhões de barris de petróleo por dia, a maior redução na produção de petróleo desde 2020.
Essa redução da produção de petróleo da Opep foi vista pelos Estados Unidos como alinhamento à Rússia, já que a menor oferta de petróleo no setor de óleo e gás tende a tornar o preço do barril de petróleo mais caro.
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Arábia Saudita é líder nos cortes de produção de petróleo
Em ambos os anos que ocorreram os cortes na produção de petróleo da Opep, tanto em 2022 quanto em 2023, a Arábia Saudita liderou a diminuição dos barris, sendo que em nota emitida no último domingo, o Ministério de Energia da Arábia Saudita afirmou que é “uma medida de precaução destinada a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo”.
Cortes da Opep na produção de barris de petróleo por dia, por país:
- Arábia Saudita: 500 mil;
- Rússia: 500 mil;
- Iraque: 211 mil;
- Emirados Árabes Unidos: 144 mil;
- Kuwait: 128 mil;
- Cazaquistão: 78.000;
- Argélia: 48.000;
- Omã: 40.000.
Essa nova redução nos barris de petróleo pela Opep deve mexer com os preços da commodity, uma vez que o barril do tipo Brent teve seu menor valor desde o início da guerra da Ucrânia, em março de 2022. Os preços futuros do petróleo Brent se recompuseram no final do mês de março de 2023, porém ainda estavam sendo cotados abaixo de US$ 80 na última sexta-feira, 31.