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Olhando pelo retrovisor! Argentina avança e deixa o Brasil para trás em mais um requisito

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 22/01/2025 às 12:51
A disputa econômica entre Brasil e Argentina gera polêmica: um elimina impostos sobre compras internacionais e o outro endurece regras. Quem está certo?
A disputa econômica entre Brasil e Argentina gera polêmica: um elimina impostos sobre compras internacionais e o outro endurece regras. Quem está certo?

Sob a liderança de Javier Milei, a Argentina implementou reformas neoliberais que resultaram em um superávit comercial recorde a valorização do peso argentino. Enquanto isso, o Brasil, sob o governo Lula, enfrenta um déficit e a desvalorização do real.

Enquanto o Brasil tropeça em seus próprios desafios econômicos, um de seus vizinhos está acelerando com tudo em direção a um cenário mais promissor.

A Argentina, sob a liderança do presidente Javier Milei, implementou mudanças drásticas que estão sacudindo a América Latina e trazendo resultados surpreendentes.

Mas, o que está por trás desse movimento que colocou os “hermanos” à frente em mais um requisito?

Com uma abordagem neoliberal agressiva, o plano “motosserra” de Milei já começa a dar frutos visíveis.

O megapacote de reformas inclui a privatização de empresas estatais, alterações nas leis trabalhistas e um amplo programa de desregulamentação.

Esses esforços resultaram em um superávit comercial recorde de quase US$ 19 bilhões em 2024, colocando a economia argentina em destaque no cenário global.

O peso argentino e o real: opostos em desempenho

Um dos fatores mais simbólicos do avanço argentino foi o desempenho de sua moeda.

Em 2024, o peso argentino se destacou como a moeda mais valorizada do mundo, contrastando fortemente com o real brasileiro, que foi uma das moedas que mais perdeu valor no mesmo período.

De acordo com analistas, o desempenho do peso argentino reflete a confiança internacional nas reformas econômicas implementadas por Milei.

Por outro lado, o Brasil enfrentou um cenário desafiador. Sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país registrou um déficit de R$ 66,8 bilhões até novembro de 2024.

Apesar de uma leve melhora no déficit fiscal estrutural, anunciada pelo Ministério da Fazenda, os números ainda preocupam especialistas e investidores.

Comparação de políticas: Milei x Lula

A diferença nas estratégias adotadas pelos dois países não poderia ser mais evidente.

Enquanto Milei aposta no enxugamento do Estado e na liberalização da economia, o governo de Lula tem enfrentado críticas pela falta de avanços significativos em sua política econômica.

Medidas como programas de redistribuição de renda e estímulo ao consumo doméstico ainda não conseguiram reverter os índices negativos.

Além disso, a ausência de uma estratégia clara para conter a desvalorização do real preocupa o mercado.

De acordo com especialistas, a volatilidade cambial e a instabilidade fiscal estão entre os principais desafios que o Brasil precisa enfrentar para recuperar a confiança dos investidores internacionais.

Os impactos das reformas argentinas

A Argentina não apenas colheu resultados financeiros com as reformas de Milei, mas também reforçou sua posição no comércio internacional.

O superávit comercial de quase US$ 19 bilhões em 2024 foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo o aumento das exportações agrícolas e industriais, além da redução de custos operacionais para empresas locais e estrangeiras.

Especialistas afirmam que a privatização de empresas estatais e a flexibilização trabalhista aumentaram a eficiência econômica do país.

Contudo, críticos alertam para os possíveis efeitos colaterais dessas mudanças, como o aumento da desigualdade social e a precarização das condições de trabalho.

O Brasil na contramão?

Enquanto a Argentina avança com reformas neoliberais, o Brasil parece estar seguindo em uma direção oposta.

O governo Lula tem priorizado políticas de proteção social e aumento do salário mínimo, mas enfrenta dificuldades para equilibrar as contas públicas.

O déficit fiscal estrutural, embora tenha mostrado uma leve melhora em 2024, ainda é um obstáculo significativo para o crescimento econômico sustentável.

Outro ponto de atenção é a competitividade brasileira no mercado internacional.

Com uma moeda desvalorizada e políticas econômicas consideradas pouco atrativas para investidores estrangeiros, o Brasil corre o risco de perder espaço em setores estratégicos, como o agronegócio e a indústria de tecnologia.

O que esperar do futuro?

A trajetória econômica da Argentina e do Brasil nos próximos anos dependerá de uma série de fatores, incluindo as condições globais do mercado, as políticas internas adotadas e a capacidade de ambos os governos de lidar com os desafios estruturais.

Enquanto Milei aposta na continuidade de reformas liberais, Lula terá que encontrar soluções inovadoras para estimular o crescimento sem comprometer a estabilidade fiscal.

Pergunta para reflexão

Você acredita que o Brasil deveria adotar medidas semelhantes às da Argentina, mesmo com os riscos sociais que elas podem trazer? Deixe sua opinião nos comentários!

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Anderson Bizotto
Anderson Bizotto
22/01/2025 14:06

Exalte e relacione os ganhos para a população argentina que deve ser a preocupação do presidente.

Daniel
Daniel
22/01/2025 14:46

Realmente a economia da Argentina vem dando sinais de reação, no entanto esta sendo maravilhosa para aqueles que ja acumulam privilegios diversos. Apesar do crescimento do PIB, a pobreza e o desemprego aumentaram. Pobres cada vez mais pobres, ricos cada vez mais ricos, es ai a politica neoliberal.

Alberto
Alberto
23/01/2025 13:51

Por favor: ” …em mais um QUESITO.”
“REQUISITO”, do verbo requisitar????

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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