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O Porto do Itaqui, que escoa grãos no Maranhão, investe R$ 800 milhões para aumentar sua capacidade

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 14/02/2023 às 16:15
Atualizado em 18/03/2023 às 13:36
Porto do Itaqui
Porto do Itaqui (Foto/divulgação)
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A CLI, junto com outras três consorciadas, quer aumentar em 60% a capacidade de exportação de grãos do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) no Porto do Itaqui. Estas empresas são controladas pelo IG4 Capital e Macquarie Asset Management. O objetivo é expandir as possibilidades de exportação deste terminal.

Via TV ASSEMBLEIA Maranhão 

O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) começou um processo de ampliação orçado em R$ 800 milhões para aumentar sua capacidade de exportar grãos. Esta expansão tem como objetivo aprimorar o corredor de exportação de soja, farelo de soja e milho da região Mapito – última fronteira do agronegócio brasileiro.

Com as outras três operadoras que atuam no porto, foi solicitada uma renovação antecipada do contrato de arrendamento combinado com um adensamento da área. De acordo com Helcio Tokeshi, CEO da CLI (Corredor Logística e Infraestrutura), isso representará um aumento na capacidade de exportação em 60%. 

O Tegram é o meio para que a região do Mapito possa alcançar novos patamares de desenvolvimento, oferecendo soluções logísticas eficazes para impulsionar as exportações. O Complexo Tegram vai impulsionar o agronegócio, aumentando em quatro vezes a quantidade de silos verticais e moegas rodoviárias. Esta expansão foi dividida em quatro partes entre as operadoras do terminal: CLI, Glencore, Terminal Corredor Norte e ALZ Terminais Portuários. 

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Com esta iniciativa, a CLI se destaca como uma operadora independente, focada na infraestrutura e logística portuária para o setor agroindustrial. Tokeshi, sócio-diretor da IG4 Capital, tem vasta experiência no campo da infraestrutura e logística dos portos e contribuiu significativamente para a modelagem regulatória desta área.

A ampliação do Terminal de Grãos de Itaqui (Tegram) reflete o enorme potencial de crescimento do Porto de Itaqui com a explosão de produção de soja e milho na região de Mapitro e no nordeste do Mato Grosso. O Tokeshi destaca os diferenciais do porto, incluindo infraestrutura favorável, com o escoamento de grãos pela Ferrovia Norte-Sul – logisticamente mais atraente para os produtores que o Porto de Santos – e as modernas instalações do Tegram. 

Após a conclusão das obras previstas para 2026, o terminal vai passar a exportar 25,6 milhões de toneladas por ano, em comparação às 16 milhões de toneladas atuais. A ampliação permitirá criar uma rota de exportação mais viável para os produtores da região, aumentando assim a competitividade e abrindo novas possibilidades para o futuro.

Desde junho de 2020, a CLI passou a ser parte da IG4 Capital em uma transação de R$ 1,2 bilhão que envolveu aquisição e reestruturação de dívida. 

O grupo Coteminas, controlado por Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, já possuía a CLI no Porto de Itaqui. Na pandemia, foi possível renegociar as dívidas com nove bancos e adquirir um terminal novo. Segundo Tokeshi, essa foi uma ofensiva agressiva da empresa na área de logística que certamente trará grandes benefícios para o mercado.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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