Apelidada de novo pré-sal, a Margem Equatorial é uma das grandes apostas do mercado de óleo e gás brasileiro. A Petrobras planeja aplicar grande parte dos seus investimentos na exploração da região ao longo dos próximos anos.
O mercado brasileiro de petróleo e gás natural se volta cada vez mais para a grande aposta do futuro: o novo pré-sal. Localizada do Amapá ao Rio Grande do Norte, a região da Margem Equatorial é o grande foco da Petrobras para os próximos anos. A companhia voltará quase metade dos seus investimentos em exploração para a área até o ano de 2027. As descobertas recentes de petroleiras como a ExxonMobil reforçam o alto potencial das reservas da região.
Petrobras está de olho na Margem Equatorial para investimentos pesados em campanhas de exploração no novo pré-sal brasileiro nos próximos anos
Se movimentando para iniciar em breve sua campanha de exploração na Margem Equatorial, a companhia estatal Petrobras está de olho no potencial da área.
Conhecida como o novo pré-sal, a região está localizada na faixa costeira que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.
No entanto, apesar de receber esse nome, a sua exploração não acontece sob uma camada de sal. O apelido foi dado em razão do alto potencial de produção de petróleo e gás natural, comparável ao pré-sal nacional.
Além disso, as descobertas recentes de reservas por parte de empresas petrolíferas tornam essa área tão atrativa atualmente.
A Petrobras cogita destinar cerca de 49% dos seus investimentos em exploração na Margem Equatorial até o ano de 2027.
A título de exemplo, a companhia ExxonMobil já realizou mais de 25 descobertas de hidrocarbonetos no mar territorial da Guiana. Além disso, a TotalEnergies e a Apache anunciaram a descoberta de reservas próximas ao Suriname.
Os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em relação às descobertas nas bacias da chamada Margem Conjugada Africana, que se assemelha ao novo pré-sal brasileiro, também apontam para um alto potencial de exploração.
“A Margem Equatorial é considerada uma área estratégica para a Petrobras e uma fronteira exploratória promissora em águas ultraprofundas. As descobertas recentes feitas por outras empresas em regiões vizinhas a essa fronteira (offshore das Guianas e do Suriname) corroboram esse potencial”, afirmou a Petrobras.
Novo presidente da estatal, Jean Paul Prates defende os investimentos na exploração da Margem Equatorial, o novo pré-sal do país
Em seu primeiro pronunciamento como novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates destacou seu compromisso com a expansão da fronteira de exploração de óleo e gás no Brasil.
Ele defendeu futuros investimentos em campanhas no novo pré-sal brasileiro, confirmando o alto interesse da estatal nos campos da Margem Equatorial.
Para iniciar as suas atividades na região costeira, a empresa está apenas aguardando uma licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Recentemente, a empresa já recebeu um sinal positivo para iniciar as simulações na Foz do Amazonas, no estado do Pará.
Dessa forma, ela vem avançando de forma significativa nas suas atividades para a exploração da Margem Equatorial em 2023.
Quando obtiver a licença do Ibama, a Petrobras já realizará a sua primeira perfuração na região da Bacia da Foz do Amazonas, em águas ultra profundas.
Agora, a petroleira estatal aguarda as autorizações para dar continuidade aos seus investimentos na exploração do novo pré-sal brasileiro, a Margem Equatorial.
Pensei o.mesmo que você na hora em…
Agora você falou a verdade que se…
Sou paranaense e não conhecia essa história.
A foto da capa (entrevista) não e…
Dar muita tristeza lê materias desta natureza.…
Que "gênio" foi esse que aprovou isso,…
Todos governos da direita coligados com empresários…
Que maravilha!!! Onde fica essa mina?