Para se tornar líder no setor de elétricos, a multinacional Toyota investirá US$ 13 bilhões para construir uma bateria de carro elétrico com 30% a mais de eficiência
A disputa pelo mercado de elétricos fez com que a Toyota Motor Corporation anunciasse um investimento de US$ 13,5 bilhões na criação de baterias e sistemas auxiliares de carregadores para carros elétricos até 2030. A estratégia da multinacional é tentar tomar a liderança do setor de veículos com zero emissões, que também é concorrida pela Tesla e Volkswagen. Com o investimento de mais recursos, a Toyota deseja o corte de 30% no custo das baterias.
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Toyota pretende reestruturar a estrutura das células de bateria
A maior montadora do mundo em volume de produção, Toyota, avisou nesta terça-feira (7) ao mercado de automóveis que deseja cortar o preço de suas baterias de carros elétricos em 30%.
Para chegar a essa meta, a empresa pretende replanejar a estrutura das células da bateria e os materiais utilizados na linha de produção. Vale ressaltar que a montadora foi a primeira a ofertar um carro híbrido, que utiliza gasolina e eletricidade em 1997, com o lançamento do modelo Prius.
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Em coletiva, o diretor-executivo de Tecnologia da multinacional, Masahiko Maeda, afirmou que o Toyota bZ4X, carro elétrico que está previsto para ser lançado até 2025, será o primeiro modelo da Toyota a apresentar uma redução de 30% no consumo de energia por quilômetro, isso se deve por conta da nova bateria que a empresa pretende produzir.
Para liderar o setor de carros elétricos, a multinacional pretende manufaturar as baterias de estado sólido em massa. O produto tem um funcionamento diferente das baterias de íon-litio convencionais.
Estratégia da Toyota pode mudar o rumo da indústria automotiva no mercado de carros elétricos
Caso a estratégia da Toyota em relação às baterias de carros elétricas obtenha sucesso, poderá significar uma mudança drástica para as montadoras. As baterias de estado sólido possuem uma maior capacidade de armazenamento de energia e uma menor chance de pegar fogo, além de serem recarregadas mais rápido.
O produto tem um hábito de rachar enquanto é contraído e expandido durante os testes de uso e ainda saí por um valor alto de ser manufaturado. Mesmo com os obstáculos na produção do item para carros elétricos, a multinacional não mudou a previsão de que era capaz de elaborar linhas de produção das baterias para carros elétricos no segundo semestre de 2021, que ainda não aconteceu.
O executivo da Toyota afirma que a empresa busca encontrar os melhores materiais para a produção. A Toyota também afirmou que planeja utilizar baterias de estado sólido em seus veículos híbridos como, por exemplo, o Prius.
Volkswagen aplicará US$ 178 bilhões em sua frota elétrica
Nesta terça-feira (7) a Volkswagen, uma das principais concorrentes da japonesa e também a segunda maior montadora do mundo, comentou a hipótese de gastar mais para promover a transformação de sua frota para fazer com que ela seja movida a energia elétrica ou autônoma.
A multinacional alemã projeta um investimento US$ 178 bilhões em seu plano de transição para os carros elétricos até 2025 e reafirmou diversas vezes que poderia passar para a próxima fase apenas queimando o próprio fluxo de caixa.