Setembro traz variações nos preços: Diesel tem alta enquanto gasolina e etanol apresentam leve queda.
Em setembro, os motoristas brasileiros perceberam diferenças notáveis nos valores dos combustíveis. O diesel marcou um aumento de 0,54%, por outro lado, a gasolina e o etanol tiveram leves quedas de 0,30% e 0,07%, respectivamente. Para quem possui veículos flex, o etanol mostrou-se mais econômico em 15 estados do Brasil.
Variações na Gasolina
Com base no estudo semanal da ValeCard, especialista em mobilidade, entre os dias 08 a 14 de setembro, o preço da gasolina sofreu uma diminuição de 0,30%. São Paulo se destacou pelo valor mais em conta, enquanto Rondônia teve o preço mais elevado.
Brendon Rodrigues, chefe de inovação da ValeCard, atribui essa estabilização nos preços da gasolina ao etanol, que vem se tornando mais atrativo economicamente. Entretanto, ele alerta para possíveis mudanças nas próximas semanas, devido aos ajustes da Petrobras e às flutuações no mercado de petróleo.
O Etanol e sua Competitividade
Durante a mesma semana, o etanol hidratado, amplamente usado como combustível, também viu uma redução de 0,07%. Rodrigues comenta que esse declínio está ligado ao aumento na produção de cana-de-açúcar, influenciando toda a cadeia produtiva do combustível.
Para os proprietários de veículos flex, a decisão entre abastecer com gasolina ou etanol é crucial. Segundo os padrões da ValeCard, o etanol é financeiramente vantajoso quando seu preço por litro é até 70% do valor da gasolina.
Ascensão no Preço do Diesel
Por fim, o diesel, combustível essencial para o transporte de carga no país, viu um acréscimo de 0,54% em seu preço. Rio Grande do Sul ofereceu o diesel mais acessível, enquanto Roraima teve o valor mais alto.
Conclusão
Com a constante variação nos preços dos combustíveis, motoristas precisam estar atentos às flutuações e aos benefícios econômicos de cada opção. As pesquisas e análises da ValeCard se mostram essenciais para entendermos o mercado e fazermos escolhas mais informadas ao abastecer nossos veículos.
Fonte: Gustavo Magaldi – Economídia.
