Petroleiros organizam greve em Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) da Petrobras, devido a mortes causadas pelo covid-19 nos úlltmos dias
petroleiros decidem fazer grave na Repar! Segundo o documento de denúncia protocolado no último sábado (03/04), por dirigentes do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, a gestão da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), descumpre o decreto estadual número 7.145 de março de 2021, mantendo a parada de manutenção e coloca vidas em risco, mesmo após três trabalhadores da unidade terem morrido por Covid-19.
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De acordo com Alexandro Guilherme Jorge, presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, há evidências de contaminação dentro das instalações. “Deve acontecer uma greve sanitária se não houver uma grande mudança de postura da empresa sobre as condições das instalações e cuidado com as pessoas que circulam na Repar”.
O novo decreto do Governo Estadual (7230/21) que mantém suspensas atividades que causam aglomerações em espaços fechados e por razões corporativas, como é o caso da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), foi publicado em 03 de abril e passou a vigorar no último domingo (04/04).
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Petrobras pretende incluir mais 2 mil trabalhadores para atividade de para de manutenção da Repar e petroleiros prevê greve
A gestão da refinaria pretende adicionar a partir de 12 de abril, cerca de dois mil trabalhadores na rotina da unidade para continuar a programação do gigantesco procedimento industrial iniciado no último dia 29 de março.
Segundo o sindicato dos petroleiros, os serviços de pré-parada, já em andamentom, conta com cerca de 800 profissionais em oficinas de manutenção e outros ambientes compartilhados. Ou seja, as aglomerações são inevitáveis nas áreas industriais, andaimes, equipamentos e oficinas.
As vítimas são os trabalhadores Carlos Eduardo Correa dos Santos (Cadu), 45 anos, falecido em 01 de abril; Marcos da Silva, 39 anos, em 25 de março; e Rodrigo de Souza Germano, 36 anos, em 22 de março.