O mês de março nao encerrou muito bem para a gigante petroleira Modec. A japonesa recebeu uma notificação da Petrobras que sua elegibilidade para participar de nova licitação da estatal foi suspensa por 13 meses a partir de 31 de março de 2021. Procurando emprego? Siemens convoca para vagas de emprego e estágio em suas fábricas de SP, BA e RN, candidatos com e sem experiência
Segundo a notificação da Petrobras, a principal base para essa sanção administrativa são os prejuízos à estatal, presumivelmente causado pelo desempenho de três plataformas de Armazenamento e Descarregamento de Produção Flutuante (FPSO) sob serviços de fretamento que a MODEC forneceu no passado e / ou está fornecendo atualmente à petroleira brasileira.
Esses FPSOs são o FPSO Cidade do Rio de Janeiro MV14, cujo contrato de afretamento expirou em 2019, e dois FPSOs atualmente afretados à Petrobras, a saber, o FPSO Cidade de Niterói MV18 e o FPSO Cidade de Santos MV20, de acordo com a notificação.
Não há expectativa de novos desenvolvimentos ou implicações, incluindo nas finanças do MODEC, uma vez que este sanção administrativa não impacta a execução dos atuais contratos em vigor entre MODEC e Petrobras.
“A MODEC mantém o compromisso de aprimorar suas práticas, a fim de eliminar eventuais problemas em suas atividades ao abrigo dos contratos em vigor”, disse a japonesa em comunicado.
“A MODEC segue enxergando o Brasil como seu principal e mais promissor mercado, e reafirma seu compromisso com o petróleo e o setor de gás, com a excelência que sempre esteve ligada ao seu nome ao longo dos mais de 15 anos em Brasil, com seus funcionários, clientes e fornecedores”, conclui a japonesa
Batizado de “FPSO CARIOCA”, o MV30 era um navio VLCC da belga Euronave que foi vendido e convertido, otimizando custos e ganho de tempo na construção do FPSO. O valor do da compra do navio ficou em USD 45 milhões no ano de 2017. Da proa à popa, a unidade mede 332 metros.